Segundo fonte, Dilma teria se convencido de que pagaria preço alto para manter Mercadante.
Por Lisandra Paraguassu
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, assumirá a Casa Civil, no lugar de Aloizio Mercadante, que voltará para o Ministério da Educação, em uma decisão tomada na terça-feira pela presidente Dilma Rousseff para tentar acalmar a base do governo, disse à Reuters uma fonte do governo.
Apesar de querer manter Mercadante na Casa Civil, a presidente teria se convencido de que o preço a pagar por sua permanência seria politicamente alto, disse a fonte, sob a condição de anonimato.
"Mercadante é um ótimo quadro, mas sua saída apazigua todos os ânimos, em toda a base", afirmou a fonte.
No período que esteve na pasta, o ministro criou arestas em várias esferas, inclusive com o vice-presidente Michel Temer.
Até mesmo o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), em reunião com líderes das bancadas governistas, defendeu a saída de Mercadante --Siba defendeu também a saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda e de José Eduardo Cardozo da Justiça. Apesar da reação negativa dentro do governo, as declarações do deputado foram vistas como mais um sinal do desgaste do ministro.
A presidente teve na noite de terça-feira longa conversa com Mercadante para explicar a mudança de planos --há 10 dias, a própria presidente havia garantido ao ministro que ele ficaria no cargo, apesar dos rumores de sua saída iminente.
Dilma havia convencido o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que precisava de Mercadante no Palácio do Planalto e Lula, depois de uma conversa com o ministro em que pediu que ele se afastasse da articulação política, concordou com sua manutenção na Casa Civil.
No entanto, a avaliação dentro do governo é que a saída de Mercadante agora facilitará a interlocução com a base. Ao mesmo tempo, amenizará a perda da Saúde pelo PT, já que o partido recupera a Educação, uma das suas reivindicações.
Ainda não há definição sobre quem assumirá o lugar de Jaques Wagner no Ministério da Defesa.
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, assumirá a Casa Civil, no lugar de Aloizio Mercadante, que voltará para o Ministério da Educação, em uma decisão tomada na terça-feira pela presidente Dilma Rousseff para tentar acalmar a base do governo, disse à Reuters uma fonte do governo.
Apesar de querer manter Mercadante na Casa Civil, a presidente teria se convencido de que o preço a pagar por sua permanência seria politicamente alto, disse a fonte, sob a condição de anonimato.
"Mercadante é um ótimo quadro, mas sua saída apazigua todos os ânimos, em toda a base", afirmou a fonte.
No período que esteve na pasta, o ministro criou arestas em várias esferas, inclusive com o vice-presidente Michel Temer.
Até mesmo o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), em reunião com líderes das bancadas governistas, defendeu a saída de Mercadante --Siba defendeu também a saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda e de José Eduardo Cardozo da Justiça. Apesar da reação negativa dentro do governo, as declarações do deputado foram vistas como mais um sinal do desgaste do ministro.
A presidente teve na noite de terça-feira longa conversa com Mercadante para explicar a mudança de planos --há 10 dias, a própria presidente havia garantido ao ministro que ele ficaria no cargo, apesar dos rumores de sua saída iminente.
Dilma havia convencido o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que precisava de Mercadante no Palácio do Planalto e Lula, depois de uma conversa com o ministro em que pediu que ele se afastasse da articulação política, concordou com sua manutenção na Casa Civil.
No entanto, a avaliação dentro do governo é que a saída de Mercadante agora facilitará a interlocução com a base. Ao mesmo tempo, amenizará a perda da Saúde pelo PT, já que o partido recupera a Educação, uma das suas reivindicações.
Ainda não há definição sobre quem assumirá o lugar de Jaques Wagner no Ministério da Defesa.
Reuters
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