sábado, 26 de setembro de 2015

Raúl Castro denuncia na ONU embargo norte-americano a Cuba

Presidente cubano pediu o fim do embargo dos Estados Unidos a Cuba.
Esta é sua primeira participação na ONU como chefe de estado cubano.

Da France Presse

Presidente de Cuba, Raul Castro, faz discurso na sede da ONU, em Nova York, neste sábado (26)  (Foto: AP Photo/Mary Altaffer )Presidente de Cuba, Raúl Castro, faz discurso na sede da ONU, em Nova York, neste sábado (26) (Foto: AP Photo/Mary Altaffer )
O presidente cubano, Raúl Castro, pediu neste sábado (26) diante da Organização das Nações Unidas (ONU), o fim do embargo norte-americano a Cuba ao considerar que essa política é "o principal obstáculo para o desenvolvimento econômico" de seu país.
O líder cubano disse que o restabelecimento este ano das relações diplomáticas entre os dois países "constitui um importante avanço", mas lembrou que "o embargo econômico, comercial e financeiro contra Cuba ainda continua há mais de meio século", e que 188 países da ONU "pedem o fim" desta política.
O bloqueio adotado por Washington afeta "outras nações por seu alcance extraterritorial, e continua prejudicando os interesses dos cidadãos e empresas norte-americanos", disse Castro.
"Cuba cumpriu os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e ofereceu sua cooperação a outros países em desenvolvimento em vários setores, o que continuaremos fazendo na medida de nossas possibilidades".
A agenda da Cúpula de Desenvolvimento Sustentável que ocorre na sede da ONU, em Nova York, contemplava neste sábado a participação do vice-presidente de Cuba, Miguel Díaz Canel, mas a presidência dos trabalhos surpreendeu a todos quando pediu que Castro fizesse seu discurso.
Trata-se da primeira participação de Raúl Castro na ONU como chefe de estado cubano. O líder deverá falar novamente nesta segunda-feira na Assembleia Geral da ONU, no mesmo dia do presidente norte-americano, Barack Obama.
Na semana passada, o chanceler cubano Bruno Rodríguez disse que o governo de Havana não descartava qualquer tipo de "interação" entre Obama e Castro caso ambos dirigentes se encontrem na ONU
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