A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus segundo Marcos 8,27-35.
Por José Antonio Pagola
O episódio ocupa um lugar central e decisivo no relato de Marcos. Os discípulos levam já algum tempo convivendo com Jesus. Chegou o momento em que se tem de pronunciar com clareza. A quem estão seguindo? Que é que descobrem em Jesus? Que captam nas suas vidas, a Sua mensagem e o Seu projeto?
Desde que se uniram a Ele, vivem interrogando-se sobre a Sua identidade. O que mais os surpreende é a autoridade com que Lhes fala, a força com que cura os doentes e o amor com que oferece o perdão de Deus aos pecadores. Quem é este homem em quem sentem tão presente e tão próximo a Deus como Amigo da vida e do perdão?
Entre as pessoas que não conviveram com Ele corre variados rumores, mas a Jesus interessa-lhe a posição dos Seus discípulos: "E vós, quem dizeis que Eu sou?". Não basta que entre eles haja opiniões diferentes mais ou menos acertadas. É fundamental que os que se comprometeram com a Sua causa, reconheçam o mistério que se encerra Nele. Se não é assim, quem manterá viva a Sua mensagem? Que será do Seu projeto de reino de Deus? Em que terminará aquele grupo que está tratando de pôr em marcha?
Mas a questão é vital também para os Seus discípulos. Afeta-os radicalmente. Não é possível seguir Jesus de forma inconsciente e ligeira. Têm que conhecer cada vez com mais profundidade. Pedro, recolhendo as experiências que viveram junto a Ele até esse momento, responde-Lhe em nome de todos: "Tu és o Messias".
A confissão de Pedro é, todavia, limitada. Os discípulos não conhecem ainda a crucificação de Jesus às mãos dos Seus adversários. Não podem nem suspeitar que seja ressuscitado pelo Pai como Filho amado. Não conhecem experiências que lhes permitam captar tudo o que se encerra em Jesus. Só seguindo de perto, o irão descobrindo com fé crescente.
Para os cristãos é vital reconhecer e confessar cada vez com mais profundidade o mistério de Jesus o Cristo. Se se ignora a Cristo, a Igreja vive ignorando-se a si mesma. Se não O conhece, não pode conhecer o mais essencial e decisivo da Sua tarefa e missão. Mas, para conhecer e confessar a Jesus Cristo, não basta encher a nossa boca com títulos cristianológicos admiráveis. É necessário segui-lo de perto e colaborar com Ele dia a dia. Esta é a principal tarefa que temos de promover nos grupos e comunidades cristãs
O episódio ocupa um lugar central e decisivo no relato de Marcos. Os discípulos levam já algum tempo convivendo com Jesus. Chegou o momento em que se tem de pronunciar com clareza. A quem estão seguindo? Que é que descobrem em Jesus? Que captam nas suas vidas, a Sua mensagem e o Seu projeto?
Desde que se uniram a Ele, vivem interrogando-se sobre a Sua identidade. O que mais os surpreende é a autoridade com que Lhes fala, a força com que cura os doentes e o amor com que oferece o perdão de Deus aos pecadores. Quem é este homem em quem sentem tão presente e tão próximo a Deus como Amigo da vida e do perdão?
Entre as pessoas que não conviveram com Ele corre variados rumores, mas a Jesus interessa-lhe a posição dos Seus discípulos: "E vós, quem dizeis que Eu sou?". Não basta que entre eles haja opiniões diferentes mais ou menos acertadas. É fundamental que os que se comprometeram com a Sua causa, reconheçam o mistério que se encerra Nele. Se não é assim, quem manterá viva a Sua mensagem? Que será do Seu projeto de reino de Deus? Em que terminará aquele grupo que está tratando de pôr em marcha?
Mas a questão é vital também para os Seus discípulos. Afeta-os radicalmente. Não é possível seguir Jesus de forma inconsciente e ligeira. Têm que conhecer cada vez com mais profundidade. Pedro, recolhendo as experiências que viveram junto a Ele até esse momento, responde-Lhe em nome de todos: "Tu és o Messias".
A confissão de Pedro é, todavia, limitada. Os discípulos não conhecem ainda a crucificação de Jesus às mãos dos Seus adversários. Não podem nem suspeitar que seja ressuscitado pelo Pai como Filho amado. Não conhecem experiências que lhes permitam captar tudo o que se encerra em Jesus. Só seguindo de perto, o irão descobrindo com fé crescente.
Para os cristãos é vital reconhecer e confessar cada vez com mais profundidade o mistério de Jesus o Cristo. Se se ignora a Cristo, a Igreja vive ignorando-se a si mesma. Se não O conhece, não pode conhecer o mais essencial e decisivo da Sua tarefa e missão. Mas, para conhecer e confessar a Jesus Cristo, não basta encher a nossa boca com títulos cristianológicos admiráveis. É necessário segui-lo de perto e colaborar com Ele dia a dia. Esta é a principal tarefa que temos de promover nos grupos e comunidades cristãs
Instituto Humanitas Unisinos 11-09-2015.
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