Pesca predatória e aquecimento global estão levando espécies à extinção.
Os países da América Central receberam com preocupação um relatório da organização ambientalista WWF que alerta para uma redução de 50% das espécies marinhas nos últimos 40 anos - garantiu em São Salvador uma fonte do setor.
"O relatório mostra uma situação preocupante sobre o uso dos oceanos e acabamos neste cenário em que a pesca predatória e o aquecimento global levaram á redução das espécies", declarou à AFP o diretor da Organização do Setor Pesqueiro e Aquícola do Istmo Centro-Americano (Ospesca), Mario González.
A WWF revelou nesta quarta-feira que as populações de animais marinhos, incluindo mamíferos, aves, répteis e peixes, foi reduzida pela metade desde os anos 1970 como resultado da pesca excessiva, da contaminação e do aquecimento global.
O índice "Planeta Vivo" da WWF, que mede a população de animais marinhos, registrou uma queda de 49% entre 1970 e 2012.
No caso dos países da América Central, que têm um consumo anual por pessoa de 8,5 kg de produtos do mar, ante à média mundial de 19,2 kg, os fatores que diminuíram as espécies são "as variantes climáticas" e algumas correntes no mar que "distorcem" os habitats com pouco crescimento, segundo González.
A Ospesca, organismo especializado do Sistema da Integração Centro-Americana (SICA), também questiona a pesca predatória.
"Muitos se motivaram com a pesca e pensaram que os recursos não acabariam e que não importava retirar cada vez mais. Muitos barcos pescaram em períodos onde não se podia pescar, interrompendo os períodos de reprodução", refletiu González.
Para a Ospesca, que conduz proibições e outros regulamentos para conservar as espécies no Pacífico e no mar do Caribe, deve haver um "equilíbrio" entre os recursos marinhos existentes e o consumo.
Os países do istmo e a República Dominicana, segundo a Ospesca, contam com 152.000 pescadores artesanais que junto à pesca industrial geram na região 2,5 bilhões de dólares em exportações ao ano.
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"O relatório mostra uma situação preocupante sobre o uso dos oceanos e acabamos neste cenário em que a pesca predatória e o aquecimento global levaram á redução das espécies", declarou à AFP o diretor da Organização do Setor Pesqueiro e Aquícola do Istmo Centro-Americano (Ospesca), Mario González.
A WWF revelou nesta quarta-feira que as populações de animais marinhos, incluindo mamíferos, aves, répteis e peixes, foi reduzida pela metade desde os anos 1970 como resultado da pesca excessiva, da contaminação e do aquecimento global.
O índice "Planeta Vivo" da WWF, que mede a população de animais marinhos, registrou uma queda de 49% entre 1970 e 2012.
No caso dos países da América Central, que têm um consumo anual por pessoa de 8,5 kg de produtos do mar, ante à média mundial de 19,2 kg, os fatores que diminuíram as espécies são "as variantes climáticas" e algumas correntes no mar que "distorcem" os habitats com pouco crescimento, segundo González.
A Ospesca, organismo especializado do Sistema da Integração Centro-Americana (SICA), também questiona a pesca predatória.
"Muitos se motivaram com a pesca e pensaram que os recursos não acabariam e que não importava retirar cada vez mais. Muitos barcos pescaram em períodos onde não se podia pescar, interrompendo os períodos de reprodução", refletiu González.
Para a Ospesca, que conduz proibições e outros regulamentos para conservar as espécies no Pacífico e no mar do Caribe, deve haver um "equilíbrio" entre os recursos marinhos existentes e o consumo.
Os países do istmo e a República Dominicana, segundo a Ospesca, contam com 152.000 pescadores artesanais que junto à pesca industrial geram na região 2,5 bilhões de dólares em exportações ao ano.
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AFP
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