Proclamar o desejo de morte contra opositores é algo inaceitável.
Por Ricardo Soares*
É do jogo criticar, condenar, se indignar, pedir apuração, desejar que a justiça seja feita. Não é do jogo dar golpe abaixo da linha da cintura, caluniar, ofender de maneira vil, fazer um coro indecente ao que de pior aflora em nossa mídia golpista.
Achei que já tinha visto o pior nesse jogo sujo quando li nas redes sociais a declaração de um sujeito que afirmou que quebraria de bom grado as perninhas do neto da presidente Dilma. Mas daí o pior sempre se supera e com estupefação ficamos sabendo que dois ou três desocupados , já na meia idade, foram ao velório do José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobrás, ostentando cartazes anti-petistas um deles com a inaceitável inscrição “Petista bom é petista morto”.
Não bastasse o despropósito do ódio e da vileza contidos nesse cartaz ele ainda foi levantado e ostentado no velório de um petista num abissal desrespeito aos amigos e familiares do morto. Num desrespeito à humanidade.
Todos sabemos que o pior dos seres humanos vem à tona nas guerras. E só mesmo achando que já estamos então em guerra para justificar vermos cartazes com esse tom de crueldade e desumanidade. Clama-se por punição a esses criminosos. Mais que isso eu gostaria de saber de onde saíram e porque agem assim. Desprezíveis criaturas. Em qual fonte beberam de tanto ódio e intolerância ? Por que consideram um gesto nojento como esse como algo normal?
Seja contra petistas, tucanos ou até contra fascistas , proclamar o desejo de morte contra opositores é algo, repito, inaceitável. E causa uma tristeza imensa pois entendemos como foram possíveis aberrações históricas como o nazismo onde tipos como esses seriam capazes de levantarem cartazes como “judeu bom é judeu morto” ou “cigano bom é cigano morto”.
Óbvio que se não fizermos nada para deter agora essa assustadora escalada da intolerância os próximos capítulos de nossa história não serão bons para nenhum brasileiro.
É do jogo criticar, condenar, se indignar, pedir apuração, desejar que a justiça seja feita. Não é do jogo dar golpe abaixo da linha da cintura, caluniar, ofender de maneira vil, fazer um coro indecente ao que de pior aflora em nossa mídia golpista.
Achei que já tinha visto o pior nesse jogo sujo quando li nas redes sociais a declaração de um sujeito que afirmou que quebraria de bom grado as perninhas do neto da presidente Dilma. Mas daí o pior sempre se supera e com estupefação ficamos sabendo que dois ou três desocupados , já na meia idade, foram ao velório do José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobrás, ostentando cartazes anti-petistas um deles com a inaceitável inscrição “Petista bom é petista morto”.
Não bastasse o despropósito do ódio e da vileza contidos nesse cartaz ele ainda foi levantado e ostentado no velório de um petista num abissal desrespeito aos amigos e familiares do morto. Num desrespeito à humanidade.
Todos sabemos que o pior dos seres humanos vem à tona nas guerras. E só mesmo achando que já estamos então em guerra para justificar vermos cartazes com esse tom de crueldade e desumanidade. Clama-se por punição a esses criminosos. Mais que isso eu gostaria de saber de onde saíram e porque agem assim. Desprezíveis criaturas. Em qual fonte beberam de tanto ódio e intolerância ? Por que consideram um gesto nojento como esse como algo normal?
Seja contra petistas, tucanos ou até contra fascistas , proclamar o desejo de morte contra opositores é algo, repito, inaceitável. E causa uma tristeza imensa pois entendemos como foram possíveis aberrações históricas como o nazismo onde tipos como esses seriam capazes de levantarem cartazes como “judeu bom é judeu morto” ou “cigano bom é cigano morto”.
Óbvio que se não fizermos nada para deter agora essa assustadora escalada da intolerância os próximos capítulos de nossa história não serão bons para nenhum brasileiro.
Ricardo Soares é escritor, diretor de tv, roteirista e jornalista. Autor de 7 livros foi cronista dos jornais “O Estado de S.Paulo”, “Jornal da Tarde”, “Diário do Grande Abc” e da revista “Rolling Stone”.
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