quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Amigo do Papa explica o desafio do Sínodo

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Por Walter Sánchez Silva
Roma, 07 out (ACI/EWTN Noticias) - Guzmán Carriquiry é Vice-presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina no Vaticano e, como tal, é o leigo com o cargo mais alto dentro da Cúria Romana. Uruguaio, trabalha na Santa Sé há mais de 40 anos e se dedicou ao serviço à Igreja, colaborando com vários Pontífices. Atualmente, com o Sínodo dos Bispos, explica qual o desafio desta assembleia na qual o mundo inteiro pôs seus olhos.
No programa do Sínodo para a Família, transmitido ao vivo pelo canal EWTN em Roma (espanhol, inglês e alemão), Carriquiry disse: “Não podemos ficar lamentando que o passado foi melhor ou apontar com o dedo as misérias que acontecem hoje em dia no matrimônio”.
O professor Carriquiry tem 44 anos de casado, 4 filhos e dez netos, disse que o desafio do Sínodo e dos católicos do mundo inteiro consiste em “lançar uma nova e grande missão evangelizadora que abrace os matrimônios do mundo, na situação na qual estão vivendo, a fim de passar por cima dos preconceitos e resistências para poder chegar ao coração das famílias com a experiência da beleza fundada no Evangelho de Cristo, porque somente esta beleza gera o seguimento”.
“Se o Santo Padre decidiu ter em outubro do ano passado um Sínodo extraordinário para discernir a situação atual da família, mais ameaçada que nunca, e agora este Sínodo para refletir a respeito da família em toda sua verdade e sua beleza, é porque o Papa coloca a família como prioridade fundamental da missão da Igreja”.
“A família está cada vez mais desagregada. É difícil partilhar a mesa em família, estar com a família, rezar em família! A cultura global relativista, permissiva, consumista, egoísta, todo isso certamente causa um impacto”.
Guzmán Carriquiry disse a respeito deste tema que “o Papa espera e confia que a reunião desta assembleia do Sínodo mundial de bispos sobre a Família seja, acima de tudo, como um cenáculo de oração confiada à graça do Espírito Santo, que acontece por meio da colegialidade dos bispos em torno do sucessor de Pedro”.
Sobre a necessidade que o Pontífice tem de escutar as diversas experiências dos pastores do mundo inteiro, Carriquiry disse que deste modo é possível conhecer “o que o Espírito Santo vai falando à Igreja e às igrejas, em seus distintos lugares. A Igreja é uma, mas ao mesmo tempo expressa uma pluralidade de caminhos e formas através dos distintos lugares nos quais cumpre sua missão”.
Ao finalizar, Carriquiry apelou para que rezem pelo Papa Francisco e pelo Sínodo: “Uma das coisas que gostaria de pedir é que por favor não esqueçamos de rezar dia a dia pelo Papa, a fim de que o Espírito Santo trabalhe no Sínodo dos Bispos e que resplandeça a verdade e a beleza do matrimônio e da família, e que exija novo ímpeto sobre a nova evangelização”.
SIR

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