sexta-feira, 23 de outubro de 2015

EUA sofrem primeira baixa militar em guerra contra Estado Islâmico

Primeira missão em solo iraquiano para combater grupo terrorista resgatou 70 reféns que estavam para ser executados

Soldados sírios ajoelhados em Palmira, antes de serem mortos pelo Estado Islâmico, em junho
Estado Islâmico - 11.10.15
Soldados sírios ajoelhados em Palmira, antes de serem mortos pelo Estado Islâmico, em junho
Os EUA sofreram a primeira baixa militar desde que deram início à guerra contra o grupo terrorista Estado Islâmico, afirmaram oficiais do Exército, nesta quinta-feira (22). De acordo com a rede de notícias "CNN", o homem foi morto durante uma ação norte-americana cujo objetivo era resgatar dezenas reféns que estavam prestes a ser executados. 
Foi a primeira vez que militares dos EUA realizaram uma missão para combater o grupo terrorista em solo iraquiano, país que o Exército norte-americano bombardeia desde setembro do ano passado. Com o passar dos meses, o Pentágono foi recebendo ajuda militar de outras nações, parte da aliança internacional para eliminar o Estado Islâmico.
A ação, que teve participação, além dos EUA, de forças curdas e iraquianas contra os terroristas, resgatou aproximadamente 70 reféns de uma prisão comandada pelo Estado Islâmico, incluindo 20 militares do Iraque. Seis integrantes do grupo foram detidos e cerca de 20, mortos. 
Primeiro morto desde 2011O caso do norte-americano abatido durante a ação foi a primeira morte de um militar dos EUA no Iraque desde novembro de 2011. A missão de resgate que o levou a óbito ocorreu nas proximidades de Hawija, ao norte da província de Kirkuk, segundo o Pentágono. Além dele, quatro soldados curdos ficaram feridos. 
O governo regional do Curdistão – que abrange áreas no Iraque, Síria, Irã, Armênia e Azerbaijão – rechaçou em nota a possibilidade de a ação ter visado também o resgate de curdos, conforme os EUA chegaram a anunciar mais cedo. O Pentágono classificou a ação de "complexa e altamente bem-sucedida".
"Parabenizamos os valentes indivíduos que salvaram muitas vidas e lamentamos profundamente a perda de um dos nossos, que morreu enquanto apoiava nossos camaradas iraquianos em uma dura luta", disse, em nota, o General Lloyd J. Austin III, comandante do Comando Central dos EUA. "Nossa gratidão e condolências à família deste jovem homem, a seus colegas militares e a seus amigos."

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