Cantora pretende cursar música e tenta conciliar carreira com estudos.
Para ela, disciplinas de arte deveriam fazer parte da rotina do ensino médio.
Aos 18 anos recém-completados, a cantora Nonô Lellis comemora já ter descoberto a carreira na qual vai apostar todas as fichas. Neste fim de semana, ela vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para buscar uma vaga na faculdade de música.
(A convite do G1, Nonô resumiu sentimentos despertados por diversas situações relacionadas Enem com trechos de canções famosas. Veja no vídeo acima)
(A convite do G1, Nonô resumiu sentimentos despertados por diversas situações relacionadas Enem com trechos de canções famosas. Veja no vídeo acima)
Nonô avalia que sua participação no reality show musical The Voice, da Rede Globo, foi decisiva na escolha da faculdade. Ela se inscreveu após ver o anúncio de que o programa, pela primeira vez, aceitaria jovens de 16 e 17 anos. “Até hoje, é inacreditável para mim. Ficava angustiada, chorava, era uma emoção de estar fazendo o que amo”, relembra.
Apesar do nervosismo de se apresentar nos shows, a tensão não se compara à que Nonô sente antes das provas da escola. No terceiro ano do ensino médio, ela fica aflita nas vésperas das avaliações do colégio. “Não dá para saber o que vai acontecer. Quando canto, pelo menos, posso treinar a voz, aquecer. Na prova, é a surpresa”, brinca.
As disciplinas que mais deixam a cantora ansiosa são matemática e física. Além das aulas pela manhã, ela também passa algumas tardes e sábados na escola, para ter reforço nas matérias em que sente mais dificuldade.
As disciplinas que mais deixam a cantora ansiosa são matemática e física. Além das aulas pela manhã, ela também passa algumas tardes e sábados na escola, para ter reforço nas matérias em que sente mais dificuldade.
A jovem prefere a área de humanas, principalmente as aulas de história e geografia. E critica a desatenção que as artes recebem nas grades curriculares do ensino médio.
“Precisamos de mais aulas de música e de teatro. Ajudariam as pessoas a se sentirem mais aliviadas nesse momento de tensão de vestibular. Daria para respirar”, diz.
De acordo com Nonô, o teatro ajudou que ela conseguisse se expressar melhor. “Todos poderiam aprender a colocar melhor as ideias em ordem. Deveria ser algo levado até o último ano da escola”, opina.
Para cantar músicas do pop internacional, um de seus gêneros preferidos, a jovem mantém o hábito de assistir a filmes e a séries em inglês. Ela foi alfabetizada no idioma, junto com português, em uma escola britânica no Rio de Janeiro. Depois que se mudou para São Paulo, há 8 anos, tenta exercitar sua compreensão com entretenimento.
O professor de inglês de Nonô, na escola, indicou um aplicativo que ajuda a aprender expressões idiomáticas. A tecnologia é usada com frequência nos estudos da jovem. Ela também baixou o aplicativo G1 Enem, indicado por seus amigos. “A gente passa muito tempo no celular, mandando mensagem. Ter um app ali que ajude a estudar é prático”, afirma.
Para cantar músicas do pop internacional, um de seus gêneros preferidos, a jovem mantém o hábito de assistir a filmes e a séries em inglês. Ela foi alfabetizada no idioma, junto com português, em uma escola britânica no Rio de Janeiro. Depois que se mudou para São Paulo, há 8 anos, tenta exercitar sua compreensão com entretenimento.
O professor de inglês de Nonô, na escola, indicou um aplicativo que ajuda a aprender expressões idiomáticas. A tecnologia é usada com frequência nos estudos da jovem. Ela também baixou o aplicativo G1 Enem, indicado por seus amigos. “A gente passa muito tempo no celular, mandando mensagem. Ter um app ali que ajude a estudar é prático”, afirma.
Conciliar carreira
Para participar de shows, ensaios e entrevistas, Nonô Lellis precisa se ausentar da escola em alguns dias. Ela conta que o limite de faltas é o mesmo que dos demais colegas. “Quando já sei que não vou poder ir à aula, aviso aos professores antes e pergunto se vai ter prova, entrega de trabalho e qual matéria vou perder”, diz a cantora.
Para participar de shows, ensaios e entrevistas, Nonô Lellis precisa se ausentar da escola em alguns dias. Ela conta que o limite de faltas é o mesmo que dos demais colegas. “Quando já sei que não vou poder ir à aula, aviso aos professores antes e pergunto se vai ter prova, entrega de trabalho e qual matéria vou perder”, diz a cantora.
Seus amigos tiram fotos da lousa e enviam para ela, que copia tudo no caderno. “Tento segurar as coisas assim. Às vezes, adio um compromisso para conseguir ir à escola. Preciso levar a sério”, afirma.
Até o ano passado, o namorado de Nonô, João Pedro, estudava na mesma sala que ela. Mas os professores julgaram que a convivência atrapalhava o casal e, em 2015, cada um foi colocado em uma turma. “Não ajudou muito. Eles achavam que a gente conversava, mas eu só virava para trás para dizer que ele tinha que prestar atenção e copiar a matéria. Nós fomos o único casal separado, fiquei brava”, diz, rindo.
Sonhos
Há quatro anos, Nonô faz aulas particulares de canto para aprender técnicas de voz e de respiração. Ela acredita que a faculdade de música dará uma boa base para sua formação profissional.
Mas, caso não seja aprovada, continuará estudando para tentar novamente no ano que vem. “Não tem problema, ainda tenho tempo para isso. Não acho que seja esse fim de mundo que todo mundo fala. Minha família não me pressiona, só me dá apoio”, afirma. “Sei que tem cantores muito melhores que eu, que tocam mil instrumentos. Mas não posso me depreciar, preciso acreditar.”
Um dos sonhos de Nonô foi realizado neste mês: ela cantou em uma grande casa de shows de São Paulo, para uma plateia de 6 mil pessoas, durante um evento para adolescentes.
E deseja ainda mais. “Quero cantar para o mundo inteiro, em estádios e em lugares enormes. Se é para sonhar, precisa ser algo grandioso”, diz
.
Até o ano passado, o namorado de Nonô, João Pedro, estudava na mesma sala que ela. Mas os professores julgaram que a convivência atrapalhava o casal e, em 2015, cada um foi colocado em uma turma. “Não ajudou muito. Eles achavam que a gente conversava, mas eu só virava para trás para dizer que ele tinha que prestar atenção e copiar a matéria. Nós fomos o único casal separado, fiquei brava”, diz, rindo.
Sonhos
Há quatro anos, Nonô faz aulas particulares de canto para aprender técnicas de voz e de respiração. Ela acredita que a faculdade de música dará uma boa base para sua formação profissional.
Mas, caso não seja aprovada, continuará estudando para tentar novamente no ano que vem. “Não tem problema, ainda tenho tempo para isso. Não acho que seja esse fim de mundo que todo mundo fala. Minha família não me pressiona, só me dá apoio”, afirma. “Sei que tem cantores muito melhores que eu, que tocam mil instrumentos. Mas não posso me depreciar, preciso acreditar.”
Um dos sonhos de Nonô foi realizado neste mês: ela cantou em uma grande casa de shows de São Paulo, para uma plateia de 6 mil pessoas, durante um evento para adolescentes.
E deseja ainda mais. “Quero cantar para o mundo inteiro, em estádios e em lugares enormes. Se é para sonhar, precisa ser algo grandioso”, diz
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