Padre Geovane Saraiva*
No Cântico das Criaturas, vemos
um Francisco de Assis amando e respeitando a criatura humana e, ao mesmo tempo,
protegendo animais e plantas, chamando-os, com a maior ternura, de irmãos e
irmãs. A chuva, o vento, o fogo e tudo mais, para ele, deveriam ser carinhosamente
tratados e respeitados como irmãos. Fica fácil de compreender o porquê da
figura humana mais importante e atraente do milênio passado conhecida em todo o
planeta. E é precisamente a partir dele que a fé passou a ser vivida dentro de
uma nova visão, fazendo a diferença naquele que foi ao extremo, desceu e foi às
raízes.
Foto enviada ao Pe. Geovane Saraiva pelo Santo Padre |
Que a mística de Francisco de Assis, pelo desejo do Romano Pontífice, seja de uma Igreja mais “acolhedora e acessível”, na qual se “tenha a coragem de mudar, se não quiser virar uma peça de museu”, sem se distanciar, evidentemente, do Evangelho, indo ao encontro das famílias, empobrecidos e no diálogo com as realidades com as quais somos chamados a conviver. Na mensagem (04/10/2015), precedendo a oração do Angelus na Praça de São Pedro da Janela do Palácio Apostólico, o Santo Padre se expressou sobre o Sínodo assim: “Durante três semanas, os padres sinodais refletirão sobre a vocação e a missão da família na Igreja e na sociedade, para um atento discernimento espiritual e pastoral. Manteremos o olhar fixo em Jesus para identificar as estradas mais oportunas para um empenho adequado da Igreja com as famílias e para as famílias”.
A mensagem enviada à Igreja da Irlanda, por ocasião do Dia da Vida, na mesma data acima referida, o Santo Padre recordou os ensinamentos de São Francisco de Assis, associado à festa do terno irmão universal, em uma demonstração de comovedora ternura, que toda a vida é um dom de Deus. O Papa Francisco disse com veemência que proteger a vida é proteger a sociedade, “exortando a imitar Deus e proteger, tutelar e defender toda vida humana, em especial a dos mais fracos e vulneráveis: idosos, nascituros, pobres e marginalizados”. O Sumo Pontífice deixou claro, ao presidir o Sínodo dos bispos sobre a Família no dia seguinte (05/10/2015), que a Igreja “não é um congresso ou uma convenção, um parlamento ou um senado” onde se negocia decisões.
Que a nossa prece suba aos céus pelo mundo e pela Igreja, espalhada por toda a extensão da terra, quando suas atenções se voltam para o Sínodo dos bispos, de 4 a 25 de outubro de 2015, inspirados no Santo de Assis, que, atendendo ao chamado de Deus, abraçou com indizível amor o mistério da cruz, pelas heroicas virtudes, coragem e de fé inabalável. Aceitou tudo por amor, canalizando, dentro da virtude da humildade, com a clara consciência que, de todas as graças concedidas pelo Espírito Santo de Deus, a mais preciosa é a renúncia. Com o mesmo espírito, guardemos no mais íntimo do íntimo o que o Bispo de Roma asseverou: “O Sínodo é uma expressão eclesial, isto é, a Igreja que caminha em conjunto para ler a realidade com os olhos da fé e o coração de Deus”. Assim seja!
A mensagem enviada à Igreja da
Irlanda, por ocasião do Dia da Vida,
na mesma data acima referida, o Santo Padre recordou os ensinamentos de São
Francisco de Assis, associado à festa do terno irmão universal, em uma
demonstração de comovedora ternura, que toda a vida é um dom de Deus. O Papa
Francisco disse com veemência que proteger a vida é proteger a sociedade,
“exortando a imitar Deus e proteger, tutelar e defender toda vida humana, em
especial a dos mais fracos e vulneráveis: idosos, nascituros, pobres e
marginalizados”. O Sumo Pontífice deixou claro, ao presidir o Sínodo dos bispos
sobre a Família no dia seguinte (05/10/2015), que a Igreja “não é um congresso
ou uma convenção, um parlamento ou um senado” onde se negocia decisões.
Que a nossa prece suba aos céus
pelo mundo e pela Igreja, espalhada por toda a extensão da terra, quando suas
atenções se voltam para o Sínodo dos bispos, de 4 a 25 de outubro de 2015,
inspirados no Santo de Assis, que, atendendo ao chamado de Deus, abraçou com
indizível amor o mistério da cruz, pelas heroicas virtudes, coragem e de fé
inabalável. Aceitou tudo por amor, canalizando, dentro da virtude da humildade,
com a clara consciência que, de todas as graças concedidas pelo Espírito Santo
de Deus, a mais preciosa é a renúncia. Com o mesmo espírito, guardemos no mais
íntimo do íntimo o que o Bispo de Roma asseverou: “O Sínodo é uma expressão
eclesial, isto é, a Igreja que caminha em conjunto para ler a realidade com os
olhos da fé e o coração de Deus”. Assim seja!
*Escritor, blogueiro, colunista, vice-presidente da
Previdência Sacerdotal e Pároco de Santo Afonso, Parquelândia, Fortaleza-CE – geovanesaraiva@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário