terça-feira, 3 de novembro de 2015

Dom Falcão: Não há Cruz sem ressurreição

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Brasília, 03 nov (sirnoticias@hotmail.com) - Cerca de 400 pessoas participaram, no último sábado, 31, da Missa em ação de graças pelo aniversário do arcebispo emérito, dom José Freire Falcão, que completou 90 anos de vida no dia 23 de outubro.
A Missa foi celebrada na Catedral Metropolitana de Brasília, e presidia pelo próprio aniversariante. Estiveram presentes diversos bispos amigos vindos de muitas partes do Brasil, para concelebrar com dom Falcão. São eles: dom Giovanni D’aniello, Núncio Apostólico; Cardeal dom Raymundo Damasceno; dom Osvino José, Arcebispo Emérito Militar; dom Geraldo Majella; dom Washington Cruz, Arcebispo de Goiânia; dom Fernando Guimarães, Arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil; dom Diógenes Silva, Bispo Emérito de Franca; dom Miguel Fenelon, Arcebispo Emérito de Teresinha; dom Carmelo Scampa, Bispo de São Luis de Montes Belos; dom Alfredo Schaffler, Bispo da Paraíba; dom José Messias, Bispo de Uruaçu; dom Levi Bonatto, Bispo Auxiliar de Goiânia; dom Waldemar Passini, bispo-coadjuntor de Luziânia; dom José Ronaldo, Bispo de Formosa; dom Augusto Alves da Rocha, Bispo Emérito de Floriano.
Também concelebraram os bispos auxiliares de Brasília, dom Valdir Mamede, dom Marcony Ferreira, dom José Aparecido e dom Leonardo juntamente com nosso Arcebispo, dom Sergio da Rocha, além de Padres e Diáconos da Arquidiocese de Brasília.
Antes do inicio da Celebração Dom Sergio agradeceu a todos os presentes. Em seguida falou da importância da vida e presença de dom Falcão para a Igreja, em especial para a Arquidiocese de Brasília.
“O belo lema episcopal de dom Falcão expressa bem a sua vida: “Servir na humildade”, atitude sempre mais necessária em nossos dias, na Igreja e na sociedade, conforme tem ressaltado tão bem o nosso Papa Francisco. Dom Falcão tem sido cardeal sem deixar de ser o servidor humilde e fiel do Senhor e da Igreja”, disse Dom Sergio.
Logo depois foi iniciada a Celebração. Em Sua homilia dom Falcão foi breve porem muito profundo. A começar por lembrar-se do despertar de sua vocação sacerdotal aos 8 anos de idade, fruto das orações de sua mãe, que rezava todos os dias para Santa Terezinha, pedindo que seu primeiro filho se tornasse sacerdote.
Dom Falcão fez questão de falar que apesar de em sua vida ter podido viver muitos momentos de alegria, também viveu momentos de dor, como a morte de sua mãe e de seu pai, a morte de ente queridos e amigos. Mas para ele as contrariedades fazem parte da vida.
“Não há como negar as contrariedades no exercício de meu ministério episcopal. Bispo é irmão e pai. Sofre pelos males físicos e morais de seus sacerdotes, especialmente quando deixam o ministério sacerdotal. Mas, as satisfações e alegrias foram maiores. Não há cruz sem ressurreição.”
Para concluir, dom Falcão ressaltou o olhar misericordioso de Deus para com ele. “Ao descer rapidamente a montanha da vida, amparado pela infinita misericórdia de Deus, não posso deixar de proclamar a grandeza da criatura humana, em qualquer etapa de sua vida: no calor de seio materno; no encanto do sorriso de uma criança; no vigor da juventude; na maturidade da idade adulta; e, especialmente, na fragilidade da doença e da velhice”.
Ao final da celebração o Núncio Apostólico, Dom Giovanni deu Graças  a Deus e agradeceu pelo serviço e dedicação de dom Falcão pela Igreja. Transmitiu lembranças do Papa Francisco e rogou a Deus pela saúde de dom Falcão, para que continue a cuidar de todos.
SIR

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