Professora era natural de São Paulo e morava no Acre há quatro anos.
Corpo da professora deve ser transladado para São Paulo (SP).
A Polícia Civil de Rio Branco investiga o assassinato da professora Franciane Piva Peres, de 33 anos, foi morta a tiros na noite de sexta-feira (20), rua José Luiz, no bairro Santa Inês. Segundo a polícia, há suspeita de que dois homens em uma moto tenham efetuado os disparos.
Embora a polícia ainda não confirme essa versão, testemunhas que estavam no local disseram que aprofessora teria ido até o bairro para buscar os filhos, de três e 11 anos, que estavam com a babá, quando foi morta. Nada foi levado da vítima. A babá não quis comentar o caso por “medo”.
No bairro onde ocorreu o crime, os moradores também não quiseram falar sobre o caso. Eles se limitaram a dizer que conheciam Franciane apenas ‘de vista’ e que ela não morava no local.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre, Rosana Nascimento, informou ao G1 que a professora era natural de São Paulo e morava no Acre há quatro anos.
"Era uma professora, uma mãe de família, e sempre deixa revolta quando ocorre um crime com essa brutalidade. Fica o nosso pesar e indignação. Fomos à Deam [Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher] para que esse crime não fique impune.
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Rosana disse ainda que existem comentários de que ela teria expulsado um aluno da sala e houve um conflito entre os dois. "Queremos que a polícia investigue todos os lados posíveis", acrescentou.
O corpo da professora está sendo velado na Creche Francisca Leite Ferreira, no bairro Cidade Nova e deve ser transladado para São Paulo (SP). Segundo Rosana, o pai do filho mais velho da vítima está vindo para o Acre para tomar as providências cabíveis.
"Nosso assessor conversou com uma tia dela em são Paulo, eles estão tomando providências para transladar o corpo. Estão revoltados e não acreditam em latrocínio. Os pais dela estão muito abalados e não quiseram falar", acrescentou Rosana.
De acordo com o delegado plantonista da Delegacia de Flagrantes (Defla), Thiago Fernandes, o caso ainda vai ser investigado.
"Vamos encaminhar policiais até o local do crime, para ouvir possíveis testemunhas. Temos que puxar todo o histórico da vítima, o fato de ela ter sido professora, vamos ver se ela teve desentendimento com algum aluno. A vida afetiva com relação ao ex-companheiro também será investigada. Temos que levantar todas essas informações", explicou Fernandes.
Franciane era concursada do governo e da prefeitura e atualmente era professora da Escola Estadual Lourival Pinho e também trabalhava em uma creche, em Rio Branco. A Secretaria de Educação do Acre informou que vai emitir uma nota de pesar na segunda-feira (23)
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