Gelo colocado em Paris representará um décimo do que derrete em um segundo na Groenlândia.
Toneladas de gelo coletadas na Groenlândia estão a caminho de Paris e serão instaladas na Praça da República para aumentar a consciência sobre as questões abordadas na conferência climática da ONU (COP21), realizada na capital francesa.
"O gelo que vamos colocar em Paris representa um décimo do que derrete em um segundo durante o verão na Groenlândia", explicou à AFP nesta quarta-feira o geólogo dinamarquês Minik Thorleif Rosing, que está por trás do projeto ao lado do artista dano-islandês Olafur Eliasson.
Estes 12 imensos blocos de uma dezena de toneladas cada um foram retirados de icebergs que flutuam ao longo de Nuuk, a capital groenlandesa. Levados de barco até Aalborg (Dinamarca), deve ser enviados de hoje até o final do mês para o caminho de Paris.
Eles, então, serão colocados na forma de um relógio na praça, onde derreterão ao longo da conferência.
Os atentados de 13 de novembro podem mudar o local ou a data, mas até esta quarta-feira a instalação ainda estava mantida.
A intervenção foi concebida como um tributo ao Ártico - duramente atingido pelo aquecimento global. "É uma maneira de concretizar os números e os fatos acessíveis às nossas emoções", disse Rosing.
O objetivo da cúpula do clima em Paris é negociar um acordo global que permita limitar o aumento da temperatura a 2°C acima dos níveis pré-industriais.
"O gelo que vamos colocar em Paris representa um décimo do que derrete em um segundo durante o verão na Groenlândia", explicou à AFP nesta quarta-feira o geólogo dinamarquês Minik Thorleif Rosing, que está por trás do projeto ao lado do artista dano-islandês Olafur Eliasson.
Estes 12 imensos blocos de uma dezena de toneladas cada um foram retirados de icebergs que flutuam ao longo de Nuuk, a capital groenlandesa. Levados de barco até Aalborg (Dinamarca), deve ser enviados de hoje até o final do mês para o caminho de Paris.
Eles, então, serão colocados na forma de um relógio na praça, onde derreterão ao longo da conferência.
Os atentados de 13 de novembro podem mudar o local ou a data, mas até esta quarta-feira a instalação ainda estava mantida.
A intervenção foi concebida como um tributo ao Ártico - duramente atingido pelo aquecimento global. "É uma maneira de concretizar os números e os fatos acessíveis às nossas emoções", disse Rosing.
O objetivo da cúpula do clima em Paris é negociar um acordo global que permita limitar o aumento da temperatura a 2°C acima dos níveis pré-industriais.
AFP
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