França pede medidas de acesso e a partilha de dados sobre passageiros de companhias aéreas.
Os ministros do Interior da União Europeia (UE) discutem hoje (20), em Bruxelas, na Bélgica, medidas de combate à ameaça terrorista, em uma reunião extraordinária convocada depois dos atentados de Paris.
A reunião do Conselho de Justiça e Assuntos Internos vai debater as respostas operacionais imediatas que devem ser tomadas, como o registro de nomes dos passageiros europeus, reforço do controle das fronteiras externas da UE, os novos regulamentos para as armas de fogo e o combate ao financiamento de terroristas, entre outras.
A necessidade de "fortificar" o acesso ao espaço Schengen, de livre circulação de pessoas, ganhou ainda mais peso depois da confirmação de que o suposto "mentor" dos ataques de 13 de novembro em Paris, Abdelhamid Abaaoud, foi morto numa operação feita quarta-feira (18). Ele chegou à cidade procedente da Síria, apesar de ter um mandado de captura internacional emitido pela Bélgica, sem que as autoridades francesas fossem avisadas por qualquer outro Estado-Membro.
A Comissão Europeia descarta alterações às regras de Schengen, nem quer que seja aberta uma discussão sobre o que continua a classificar como "o maior feito do projeto de integração europeia". Admite, no entanto, que há aspectos que podem e devem ser melhorados em relação ao controle nas fronteiras externas.
A França, que decretou estado de emergência após os ataques, reclama uma resposta eficiente, rápida e coordenada da União Europeia. O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, voltou a pedir à UE que adote urgentemente medidas que permitam o acesso e a partilha de dados sobre passageiros de companhias aéreas.
"Mais que nunca, é tempo de a Europa adotar a medida para garantir que se possa seguir os movimentos, inclusive dentro da União. É uma condição para a nossa segurança coletiva", afirmou nessa quinta-feira.
Pelo menos 129 pessoas morreram nos diversos ataques simultâneos de sexta-feira à noite em Paris, reivindicados pelo Estado Islâmico, que tiveram como foco uma sala de espetáculos, bares, restaurantes e o Stade de França.
A reunião do Conselho de Justiça e Assuntos Internos vai debater as respostas operacionais imediatas que devem ser tomadas, como o registro de nomes dos passageiros europeus, reforço do controle das fronteiras externas da UE, os novos regulamentos para as armas de fogo e o combate ao financiamento de terroristas, entre outras.
A necessidade de "fortificar" o acesso ao espaço Schengen, de livre circulação de pessoas, ganhou ainda mais peso depois da confirmação de que o suposto "mentor" dos ataques de 13 de novembro em Paris, Abdelhamid Abaaoud, foi morto numa operação feita quarta-feira (18). Ele chegou à cidade procedente da Síria, apesar de ter um mandado de captura internacional emitido pela Bélgica, sem que as autoridades francesas fossem avisadas por qualquer outro Estado-Membro.
A Comissão Europeia descarta alterações às regras de Schengen, nem quer que seja aberta uma discussão sobre o que continua a classificar como "o maior feito do projeto de integração europeia". Admite, no entanto, que há aspectos que podem e devem ser melhorados em relação ao controle nas fronteiras externas.
A França, que decretou estado de emergência após os ataques, reclama uma resposta eficiente, rápida e coordenada da União Europeia. O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, voltou a pedir à UE que adote urgentemente medidas que permitam o acesso e a partilha de dados sobre passageiros de companhias aéreas.
"Mais que nunca, é tempo de a Europa adotar a medida para garantir que se possa seguir os movimentos, inclusive dentro da União. É uma condição para a nossa segurança coletiva", afirmou nessa quinta-feira.
Pelo menos 129 pessoas morreram nos diversos ataques simultâneos de sexta-feira à noite em Paris, reivindicados pelo Estado Islâmico, que tiveram como foco uma sala de espetáculos, bares, restaurantes e o Stade de França.
Agência Brasil
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