A maior beneficiada foi a empresa Coesa Engenharia Ltda.
A Polícia Federal prendeu temporariamente quatro executivos das empresas Galvão Engenharia, OAS, Coesa e Barbosa Mello. Os empresários são suspeitos de superfaturamento e desvio de R$ 200 milhões em dois lotes das obras da transposição do Rio São Francisco, entre o sertão de Pernambuco e a Paraíba. Ao todo, essas empresas receberam quase R$ 500 milhões na realização da obra.
O levantamento produzido pelo Contas Abertas levou em consideração os montantes repassados entre 2005 e 2015. A maior beneficiada foi a empresa Coesa Engenharia Ltda, que recebeu R$ 155,2 milhões no período. Em seguida, está a Galvão Engenharia que somou o valor de R$ 150,6 milhões.
A Construtora Barbosa Mello, por sua vez, já recebeu R$ 136,5 milhões por obras referentes à transposição do Rio São Francisco. Já a Construtora OAS Ltda, angariou R$ 28,4 milhões pelas iniciativas.
A transposição do Rio São Francisco é uma das obras mais emblemáticas do governo petista. Como o Contas Abertas divulgou ontem (14), a obra, que tinha previsão inicial de ficar pronta em 2012, se arrastou ao longo dos anos. Nos últimos 10 anos, R$ 9,5 bilhões foram aplicados na iniciativa.
As empresas compõem um consórcio responsável por dois dos 14 lotes da transposição que está na mira da Polícia Federal deflagrada por repassar os recursos recebidos do Ministério da Integração Nacional referentes à obra para empresas de fachada dos doleiros Alberto Youssef e Adir Assad, ambos já presos e condenados na Lava Jato por usarem suas empresas para lavar dinheiro no esquema de corrupção na Petrobras.
Na última sexta-feira (11), a Polícia Federal (PF) deflagrou, a operação Vidas Secas – Sinhá Vitória, para prender suspeitos de participar de um esquema de superfaturamento das obras para a transposição do Rio São Francisco.
Ainda de acordo com a PF, algumas empresas ligadas à organização estariam em nome do doleiro Alberto Youssef e do lobista Adir Assad, investigados na Operação Lava Jato.
A transposição do Rio São Francisco é debatida desde o Império. Em 2003 o tema voltou a ser objeto de estudos por proposta do então ministro da Pasta, Ciro Gomes, acolhida à época pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A obra foi incluída como um dos principais empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 2007.
O projeto tem o objetivo de garantir o abastecimento de água para 390 municípios dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, beneficiando aproximadamente 12 milhões de pessoas. A obra começou em 2006, quando tinha orçamento de R$ 4,5 bilhões. Devido aos atrasos, a obra teve o custo praticamente dobrado. Segundo o Ministério da Integração Nacional, a demora na entrega dos trechos acontece devido à burocracia na escolha das empresas e à adaptação dos projetos iniciais.
O levantamento produzido pelo Contas Abertas levou em consideração os montantes repassados entre 2005 e 2015. A maior beneficiada foi a empresa Coesa Engenharia Ltda, que recebeu R$ 155,2 milhões no período. Em seguida, está a Galvão Engenharia que somou o valor de R$ 150,6 milhões.
A Construtora Barbosa Mello, por sua vez, já recebeu R$ 136,5 milhões por obras referentes à transposição do Rio São Francisco. Já a Construtora OAS Ltda, angariou R$ 28,4 milhões pelas iniciativas.
A transposição do Rio São Francisco é uma das obras mais emblemáticas do governo petista. Como o Contas Abertas divulgou ontem (14), a obra, que tinha previsão inicial de ficar pronta em 2012, se arrastou ao longo dos anos. Nos últimos 10 anos, R$ 9,5 bilhões foram aplicados na iniciativa.
As empresas compõem um consórcio responsável por dois dos 14 lotes da transposição que está na mira da Polícia Federal deflagrada por repassar os recursos recebidos do Ministério da Integração Nacional referentes à obra para empresas de fachada dos doleiros Alberto Youssef e Adir Assad, ambos já presos e condenados na Lava Jato por usarem suas empresas para lavar dinheiro no esquema de corrupção na Petrobras.
Na última sexta-feira (11), a Polícia Federal (PF) deflagrou, a operação Vidas Secas – Sinhá Vitória, para prender suspeitos de participar de um esquema de superfaturamento das obras para a transposição do Rio São Francisco.
Ainda de acordo com a PF, algumas empresas ligadas à organização estariam em nome do doleiro Alberto Youssef e do lobista Adir Assad, investigados na Operação Lava Jato.
A transposição do Rio São Francisco é debatida desde o Império. Em 2003 o tema voltou a ser objeto de estudos por proposta do então ministro da Pasta, Ciro Gomes, acolhida à época pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A obra foi incluída como um dos principais empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 2007.
O projeto tem o objetivo de garantir o abastecimento de água para 390 municípios dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, beneficiando aproximadamente 12 milhões de pessoas. A obra começou em 2006, quando tinha orçamento de R$ 4,5 bilhões. Devido aos atrasos, a obra teve o custo praticamente dobrado. Segundo o Ministério da Integração Nacional, a demora na entrega dos trechos acontece devido à burocracia na escolha das empresas e à adaptação dos projetos iniciais.
Contas Abertas
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