'Atendendo àquele chamado, encontrou uma jovem morena que disse ser a Virgem Maria.'
Por Evaldo D´Assumpção*
Dia 12 de dezembro comemora-se a festa de Nossa Senhora. de Guadalupe, que em 24 de agosto de 1910 foi proclamada pelo Papa Pio X como a “Padroeira da América Latina”, e em 1946 o Papa Pio XII estendeu esta proclamação para “Padroeira das Américas”. Mas, como surgiu esta denominação para a Virgem Maria? Sem dúvida é uma história fascinante.
Em 1531, no México, um índio asteca chamado Juan Diego, com 51 anos de idade, morava no povoado de Tulpetlac , separado de Tenochtitlán (futura Cidade do México) por um grande lago. Convertido ao cristianismo, todo fim-de-semana ele atravessava o monte de Tepeyac e o aterro que ligava sua cidade a cidade do México, para participar das cerimônias religiosas e do catecismo que frequentava naquela cidade.
No dia 9 de dezembro, quando passava bem cedo pelo monte, ouviu uma voz que lhe chamava docemente: “Juanito! Juanito!” Atendendo àquele chamado, encontrou uma jovem morena que disse ser a Virgem Maria e lhe pediu para levar um recado ao Bispo do México, D. Juan de Zumárraga. Era o seu pedido para que construíssem uma igreja naquele local, onde seu filho Jesus Cristo fosse louvado e adorado.
Obviamente o Bispo não acreditou nele e pediu que trouxesse uma prova concreta daquele encontro. No dia 12 de dezembro, Juan Diego voltou ao Bispo trazendo envoltas em seu manto (chamado tilma), um buquê de rosas de Castela, as mais lindas, que a Virgem lhe mandara colher no cerro de Tepeyac, apesar de estarem em pleno inverno e num terreno extremamente árido, onde nunca haviam britado rosas. Segundo o índio, era o presente da Virgem para confirmar o seu pedido.
E, ao desdobrar o manto para entregar as rosas, nele se formou, diante dos olhos admirados do bispo, e de todos os que ali estavam, a imagem de Maria. O Bispo não teve mais dúvidas e imediatamente determinou a construção da igreja, no mesmo local onde hoje se encontra a belíssima catedral do México, e nela, a tilma exposta para visitação.
Quatrocentos e oitenta e quatro anos passados, a tilma, feita de maguey, uma fibra vegetal que não dura mais do que 20 a 30 anos, continua em perfeito estado e ostentando claramente a misteriosa imagem, visível para todos que a visitam na Catedral onde fica permanentemente exposta.
Inúmeros cientistas examinaram o manto, mas nenhum conseguiu dar explicações para a sua inteira perfeição, apesar de quase 5 séculos de existência. Tampouco para a imagem que nele está gravada, onde Richard Kuhn, prêmio Nobel de química em 1938, e posteriormente, em 1979 o Prof. Phillip Serna Callahan biofísico da Universidade da Flórida (EUA), com mais dois pesquisadores da NASA, não conseguiram encontrar, apesar da alta tecnologia utilizada, qualquer tipo de tinta ou pigmento usado em pinturas, para formar aquela imagem. Constatando também que a imagem não está aderida às fibras, mas se situa a 3/10 de milímetro acima das mesmas, como que flutuando sobre elas. Sem qualquer explicação!
Novos estudos iniciados em 1929 e continuados por muitos anos, descobriram que na parte central dos olhos da imagem, que tem 8mm de diâmetro, existem imagens de pessoas refletidas como se fosse nos olhos de um ser humano vivo.
Em 1981 o professor José Aste Tonsmann, engenheiro de computadores da Universidade de Cornell, em Nova York, utilizou computadores e programas especiais, ampliando 2.000 vezes a imagem dos olhos, evidenciando diversas pessoas refletidas nas pupilas dos dois olhos.
Utilizando técnicas de informática para definir e contornar as imagens, concluiu que essas imagens seriam das pessoas que estavam na sala do Bispo, no momento em que Juan Diego abriu seu manto e as rosas de Castela caíram pelo chão. O Dr.Tonsmann explicou que era como se a Virgem Maria estivesse naquela sala olhando o que se passava naquele local, conservando toda aquela cena gravada em suas pupilas.
Diversos oftalmologistas, professores de universidade do México e Estados Unidos se dedicaram a estudar o fenômeno, ficando estarrecidos com tudo o que encontraram, utilizando oftalmoscópios e aparelhos de alta precisão e potência.
Nenhuma explicação foi dada, até hoje, para todos esses achados misteriosos.
Esta tilma – ou manto – coloca-se ao lado do Santo Sudário de Turim, e da eucaristia transformada em carne e sangue, guardada na cidade de Lanciano, Itália, como mais um dos grandes mistérios religiosos que a ciência tenta, e por mais sofisticada que ela seja, não consegue explicar.
Dia 12 de dezembro comemora-se a festa de Nossa Senhora. de Guadalupe, que em 24 de agosto de 1910 foi proclamada pelo Papa Pio X como a “Padroeira da América Latina”, e em 1946 o Papa Pio XII estendeu esta proclamação para “Padroeira das Américas”. Mas, como surgiu esta denominação para a Virgem Maria? Sem dúvida é uma história fascinante.
Em 1531, no México, um índio asteca chamado Juan Diego, com 51 anos de idade, morava no povoado de Tulpetlac , separado de Tenochtitlán (futura Cidade do México) por um grande lago. Convertido ao cristianismo, todo fim-de-semana ele atravessava o monte de Tepeyac e o aterro que ligava sua cidade a cidade do México, para participar das cerimônias religiosas e do catecismo que frequentava naquela cidade.
No dia 9 de dezembro, quando passava bem cedo pelo monte, ouviu uma voz que lhe chamava docemente: “Juanito! Juanito!” Atendendo àquele chamado, encontrou uma jovem morena que disse ser a Virgem Maria e lhe pediu para levar um recado ao Bispo do México, D. Juan de Zumárraga. Era o seu pedido para que construíssem uma igreja naquele local, onde seu filho Jesus Cristo fosse louvado e adorado.
Obviamente o Bispo não acreditou nele e pediu que trouxesse uma prova concreta daquele encontro. No dia 12 de dezembro, Juan Diego voltou ao Bispo trazendo envoltas em seu manto (chamado tilma), um buquê de rosas de Castela, as mais lindas, que a Virgem lhe mandara colher no cerro de Tepeyac, apesar de estarem em pleno inverno e num terreno extremamente árido, onde nunca haviam britado rosas. Segundo o índio, era o presente da Virgem para confirmar o seu pedido.
E, ao desdobrar o manto para entregar as rosas, nele se formou, diante dos olhos admirados do bispo, e de todos os que ali estavam, a imagem de Maria. O Bispo não teve mais dúvidas e imediatamente determinou a construção da igreja, no mesmo local onde hoje se encontra a belíssima catedral do México, e nela, a tilma exposta para visitação.
Quatrocentos e oitenta e quatro anos passados, a tilma, feita de maguey, uma fibra vegetal que não dura mais do que 20 a 30 anos, continua em perfeito estado e ostentando claramente a misteriosa imagem, visível para todos que a visitam na Catedral onde fica permanentemente exposta.
Inúmeros cientistas examinaram o manto, mas nenhum conseguiu dar explicações para a sua inteira perfeição, apesar de quase 5 séculos de existência. Tampouco para a imagem que nele está gravada, onde Richard Kuhn, prêmio Nobel de química em 1938, e posteriormente, em 1979 o Prof. Phillip Serna Callahan biofísico da Universidade da Flórida (EUA), com mais dois pesquisadores da NASA, não conseguiram encontrar, apesar da alta tecnologia utilizada, qualquer tipo de tinta ou pigmento usado em pinturas, para formar aquela imagem. Constatando também que a imagem não está aderida às fibras, mas se situa a 3/10 de milímetro acima das mesmas, como que flutuando sobre elas. Sem qualquer explicação!
Novos estudos iniciados em 1929 e continuados por muitos anos, descobriram que na parte central dos olhos da imagem, que tem 8mm de diâmetro, existem imagens de pessoas refletidas como se fosse nos olhos de um ser humano vivo.
Em 1981 o professor José Aste Tonsmann, engenheiro de computadores da Universidade de Cornell, em Nova York, utilizou computadores e programas especiais, ampliando 2.000 vezes a imagem dos olhos, evidenciando diversas pessoas refletidas nas pupilas dos dois olhos.
Utilizando técnicas de informática para definir e contornar as imagens, concluiu que essas imagens seriam das pessoas que estavam na sala do Bispo, no momento em que Juan Diego abriu seu manto e as rosas de Castela caíram pelo chão. O Dr.Tonsmann explicou que era como se a Virgem Maria estivesse naquela sala olhando o que se passava naquele local, conservando toda aquela cena gravada em suas pupilas.
Diversos oftalmologistas, professores de universidade do México e Estados Unidos se dedicaram a estudar o fenômeno, ficando estarrecidos com tudo o que encontraram, utilizando oftalmoscópios e aparelhos de alta precisão e potência.
Nenhuma explicação foi dada, até hoje, para todos esses achados misteriosos.
Esta tilma – ou manto – coloca-se ao lado do Santo Sudário de Turim, e da eucaristia transformada em carne e sangue, guardada na cidade de Lanciano, Itália, como mais um dos grandes mistérios religiosos que a ciência tenta, e por mais sofisticada que ela seja, não consegue explicar.
Evaldo D´Assumpção é médico e escritor.
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