Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, a edição de hoje do quadro semanal “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” continua trazendo a contribuição do bispo de Roraima, Dom Roque Paloschi, há dez anos à frente desta Igreja particular da região amazônica.
Natural de Lajeado (RS) e bispo de Roraima desde julho de 2005, em 14 de outubro passado Dom Roque foi nomeado arcebispo de Porto Velho (Rondônia), cuja posse está marcada para este 13 de dezembro.
Lembrando os 50 anos da conclusão do Concílio, próximo dia 8, na edição passada Dom Roque nos disse que o “Vaticano II é a bênção de uma Igreja cada vez mais da colegialidade, que não vive para si, mas é chamada a ser sinal do Reino”.
Entre outras coisas, afirmou que o mesmo vai sendo atualizado na medida em que a Igreja não se fecha em si mesma, mas “é capaz de olhar para frente e confiar nos desígnios de Deus”.
Dando continuidade a suas considerações, na edição de hoje Dom Roque lança seu olhar para o modo como o Concílio foi acolhido, metabolizado e aplicado em nossa realidade.
Ele nos diz que Medellín (1968) botou o Concílio numa linguagem para os povos latino-americanos, para a Igreja da América Latina e, olhando mais de perto para a nossa realidade, evoca os grandes passos que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) deu.
Dom Roque lembra-nos que na região norte tivemos em 1972 o famoso Encontro de Santarém (PA), que atualizou seja o Vaticano II, seja Medellín, para essa realidade da região amazônica.
Após citar o surgimento de duas realidades que muito marcaram nos últimos anos a vida e a missão da Igreja no Brasil – o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT) –, enfatiza que o metabolismo se deu a partir da coragem que os episcopados latino-americano e brasileiro tiveram “em dar passos, não ficar com a letra apenas, mas traduzir (o Concílio) para a realidade concreta que se vivia e que se vive até hoje”. Vamos ouvir. (RL)
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(from Vatican Radio)
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