A historiadora afirmou que a situação no Brasil esta difícil por falta de alternativas ao poder.
A filha do líder comunista Luiz Carlos Prestes, a historiadora Anita Leocádia Benário Prestes afirmou que a situação política no Brasil está "bastante difícil" porque faltam alternativas ao modelo atual de poder. Segundo ela, não há uma organização dos setores populares que tenham poder para interferir de forma crescente nos momentos políticos.
Nascida em uma prisão de um campo de concentração nazista para onde sua mãe Olga Benário foi enviada, após a ditadura do presidente Getúlio Vargas entregá-la aos alemães, Anita Leocádia concedeu entrevista ao programa Espaço Público, da TV Brasil, nessa terça-feira (1).
Durante o programa, Anita disse que há no Brasil uma situação de luta entre os "diferentes grupos da elite", o que inviabiliza a influência de algumas forças da sociedade. "O que se dá é a luta entre diferentes grupos das elites, das classes dominantes. Nos setores populares, não tem organização, o preparo ainda está muito embrionário para realmente dar um novo rumo à política nacional", afirmou.
A historiadora falou sobre as questões que envolveram a história do seu pai com a política do país, como quando os comunistas manifestaram apoio a Getúlio, no início da década de 1940, com o objetivo de derrotar o nazifascismo crescente na Europa, ou quando em 1981 ele foi afastado do Partido Comunista do Brasil (PCB).
Anita reconheceu ser difícil a vitória, num curto prazo, das forças socialistas, devido às sucessivas derrotas ocorridas pelos regimes comunistas ao redor do mundo. Ela disse ainda que uma das razões para a atual falta de lideranças no Brasil foi a despolitização causada, em parte, pelos assassinatos de jovens militantes durante a ditadura militar.
Nascida em uma prisão de um campo de concentração nazista para onde sua mãe Olga Benário foi enviada, após a ditadura do presidente Getúlio Vargas entregá-la aos alemães, Anita Leocádia concedeu entrevista ao programa Espaço Público, da TV Brasil, nessa terça-feira (1).
Durante o programa, Anita disse que há no Brasil uma situação de luta entre os "diferentes grupos da elite", o que inviabiliza a influência de algumas forças da sociedade. "O que se dá é a luta entre diferentes grupos das elites, das classes dominantes. Nos setores populares, não tem organização, o preparo ainda está muito embrionário para realmente dar um novo rumo à política nacional", afirmou.
A historiadora falou sobre as questões que envolveram a história do seu pai com a política do país, como quando os comunistas manifestaram apoio a Getúlio, no início da década de 1940, com o objetivo de derrotar o nazifascismo crescente na Europa, ou quando em 1981 ele foi afastado do Partido Comunista do Brasil (PCB).
Anita reconheceu ser difícil a vitória, num curto prazo, das forças socialistas, devido às sucessivas derrotas ocorridas pelos regimes comunistas ao redor do mundo. Ela disse ainda que uma das razões para a atual falta de lideranças no Brasil foi a despolitização causada, em parte, pelos assassinatos de jovens militantes durante a ditadura militar.
Agência Brasil
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