O CEO do Facebook, a que pertence o Whatsapp, classificou a decisão como "extrema".
O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, usou seu perfil na rede social para falar sobre o bloqueio ao aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp na manhã desta quinta-feira (17). "Este é um dia triste para o Brasil. Até hoje, o Brasil sempre foi um aliado em criar uma internet aberta. Os brasileiros sempre estiveram entre os mais apaixonados em compartilhar sua voz na internet", afirmou o executivo. O WhatsApp é propriedade do Facebook desde fevereiro de 2014, quando a rede social comprou o serviço de mensagens instantâneas por US$ 21,8 milhões.
De acordo com Zuckerberg, mais de 100 milhões de brasileiros usam o WhatsApp no Brasil. Eles estão sem acesso ao serviço desde a 0h desta quinta-feira, 17, após a juíza Sandra Regina Nostre Marques, da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo determinar que as operadoras de telefonia móvel e fixa deveriam interromper a comunicação dos dispositivos móveis de brasileiros com os domínios do WhatsApp. Em nota, O TJ-SP afirmou na noite de quarta-feira, 16, que o WhatsApp não cumpriu duas ordens judiciais e, por isso, a Justiça determinou o bloqueio do serviço no País por 48 horas.
"Estamos trabalhando duro para reverter o bloqueio", disse Zuckerberg na mensagem publicada em seu perfil. A empresa, porém não informou oficialmente se entraria com recurso na Justiça brasileira contra a decisão ou se cumpriria a ordem judicial para colocar fim ao bloqueio do WhatsApp no País. O CEO do Facebook classificou a decisão como "extrema", já que a decisão da Justiça suspendeu a comunicação entre todos os usuários do aplicativo de mensagens no Brasil, em uma estratégia para obrigar o serviço de mensagens a cooperar com a Justiça mesmo sem ter representação oficial no Brasil.
Como alternativa, o executivo do Facebook propôs o uso do aplicativo Facebook Messenger, que permite bater papo com os amigos na rede social. Esta, porém, não é a única alternativa: diversos outros serviços permitem a troca de mensagens instantâneas por meio do smartphone. O Telegram, uma das principais opções buscadas pelos usuários, informou na madrugada desta quinta-feira que já recebeu mais de 1,5 milhão de novos usuários brasileiros após o anúncio de que o WhatsApp seria bloqueado no País. A empresa afirma que está fazendo ajustes técnicos na plataforma para acomodar o grande número de usuários.
WhatsApp
Logo após o bloqueio do WhatsApp se tornar efetivo no Brasil, o cofundador e CEO do WhatsApp, Jan Koum usou seu perfil no Facebook para lamentar o ocorrido. "Estamos desapontados pela decisão pelo corte de acesso ao WhatsApp, uma ferramenta de comunicação que tantos brasileiros dependem", disse o CEO do WhatsApp. "Estamos tristes de ver o Brasil se isolar do resto do mundo." O executivo, porém, não esclareceu de que maneira a empresa atuaria para reverter a decisão.
LEIA TAMBÉM: Oi impetra Habeas Corpus ao bloqueio do WhatsApp
De acordo com Zuckerberg, mais de 100 milhões de brasileiros usam o WhatsApp no Brasil. Eles estão sem acesso ao serviço desde a 0h desta quinta-feira, 17, após a juíza Sandra Regina Nostre Marques, da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo determinar que as operadoras de telefonia móvel e fixa deveriam interromper a comunicação dos dispositivos móveis de brasileiros com os domínios do WhatsApp. Em nota, O TJ-SP afirmou na noite de quarta-feira, 16, que o WhatsApp não cumpriu duas ordens judiciais e, por isso, a Justiça determinou o bloqueio do serviço no País por 48 horas.
"Estamos trabalhando duro para reverter o bloqueio", disse Zuckerberg na mensagem publicada em seu perfil. A empresa, porém não informou oficialmente se entraria com recurso na Justiça brasileira contra a decisão ou se cumpriria a ordem judicial para colocar fim ao bloqueio do WhatsApp no País. O CEO do Facebook classificou a decisão como "extrema", já que a decisão da Justiça suspendeu a comunicação entre todos os usuários do aplicativo de mensagens no Brasil, em uma estratégia para obrigar o serviço de mensagens a cooperar com a Justiça mesmo sem ter representação oficial no Brasil.
Como alternativa, o executivo do Facebook propôs o uso do aplicativo Facebook Messenger, que permite bater papo com os amigos na rede social. Esta, porém, não é a única alternativa: diversos outros serviços permitem a troca de mensagens instantâneas por meio do smartphone. O Telegram, uma das principais opções buscadas pelos usuários, informou na madrugada desta quinta-feira que já recebeu mais de 1,5 milhão de novos usuários brasileiros após o anúncio de que o WhatsApp seria bloqueado no País. A empresa afirma que está fazendo ajustes técnicos na plataforma para acomodar o grande número de usuários.
Logo após o bloqueio do WhatsApp se tornar efetivo no Brasil, o cofundador e CEO do WhatsApp, Jan Koum usou seu perfil no Facebook para lamentar o ocorrido. "Estamos desapontados pela decisão pelo corte de acesso ao WhatsApp, uma ferramenta de comunicação que tantos brasileiros dependem", disse o CEO do WhatsApp. "Estamos tristes de ver o Brasil se isolar do resto do mundo." O executivo, porém, não esclareceu de que maneira a empresa atuaria para reverter a decisão.
LEIA TAMBÉM: Oi impetra Habeas Corpus ao bloqueio do WhatsApp
Estadão Conteúdo
Nenhum comentário:
Postar um comentário