A qualificação ‘cristã’ é referência ao modo de ser, crer, viver e agir de Jesus Cristo.
Por Dom Jaime Spengler*
Em 2016, a Arquidiocese de Porto Alegre vai inaugurar o projeto de renovação de suas comunidades a partir da Iniciação à Vida Cristã. Queremos dar um novo impulso à Pastoral do Batismo, à catequese de preparação para a Eucaristia, à Crisma e à Iniciação Cristã de Adultos. Desejamos, portanto, propor um itinerário catequético que leve ao encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo.
Iniciar, iniciação, indica um processo, aponta um caminho. Iniciação à Vida Cristã diz de um modo de ser e de viver. Expressa um processo a ser cumprido ao longo de um caminho, qual itinerário de vida – e vida cristã. A qualificação ‘cristã’ é referência ao modo de ser, crer, viver e agir de Jesus Cristo.
A comunidade de fé não se constitui simplesmente de admiradores, simpatizantes ou adeptos, mas, essencialmente, de mulheres e de homens que se sabem discípulos e discípulas do homem que passou por entre nós fazendo o bem (At 10, 38), e que fazia bem todas as coisas (Mc 7,37).
O discipulado pressupõe um caminho progressivo. Caminho este que ninguém pode realizar sozinho; requer alguém que conduza pela mão quem se dispõe a percorrê-lo. O caminho tem início com o primeiro anúncio, que apresenta o núcleo da fé e a comunidade cristã. Depois, se passa ao contato direto com a Boa-Nova de Jesus Cristo, através da qual o iniciado vai percebendo o que significa a vida nova e suas exigências, para, em seguida, responder pessoalmente ao convite do Senhor: Vem, e segue-me (Mt 19,21).
Para tanto, se faz necessária uma pedagogia que introduza a pessoa passo a passo até chegar à plena apropriação do mistério, a fim de que se atinja um estado de maturidade, isto é, para que as pessoas sejam capazes de decisões verdadeiramente livres e responsáveis (Papa Francisco, EG 171).
A Iniciação Cristã é uma exigência da missão da Igreja: formar cristãos firmes e conscientes para os novos tempos em que a opção religiosa é uma escolha, e não simplesmente tradição e imersão cultural. Este é um dever que temos como servidores do Evangelho.
Os Bispos da América Latina e Caribe, reunidos em Aparecida, em 2007, afirmaram que ser discípulo é dom destinado a crescer. A Iniciação Cristã dá a possibilidade de uma aprendizagem gradual no conhecimento, no amor e no seguimento de Cristo. Dessa forma, ela forja a identidade cristã com as convicções fundamentais e acompanha a busca do sentido da vida. É necessário assumir a dinâmica catequética da Iniciação Cristã. Uma comunidade que assume a Iniciação Cristã renova sua vida comunitária e desperta seu caráter missionário (n. 291)
O Papa Francisco tem insistido na necessidade de sermos ousados e criativos. Ousados, pois os tempos mudaram, a visão antropológica se transformou, a compreensão e a prática da fé cristã precisam de novo ardor. Criativos, porque o fenômeno mesmo da globalização exige novos métodos e novas expressões.
Cremos que somente uma comunidade de iniciados há de cooperar para a transformação do mundo para melhor, segundo os critérios do Evangelho. Para tanto, os primeiros a necessitarem de ousadia, criatividade e novo ardor talvez sejam os próprios agentes evangelizadores!
Em 2016, estaremos inaugurando um caminho novo de catequese. Por isso, estamos revisando nossas práticas. Queremos, sobretudo, reacender a alegria e o ânimo de evangelizar. Uma nova catequese haverá de favorecer a vida de comunidades renovadas.
Em 2016, a Arquidiocese de Porto Alegre vai inaugurar o projeto de renovação de suas comunidades a partir da Iniciação à Vida Cristã. Queremos dar um novo impulso à Pastoral do Batismo, à catequese de preparação para a Eucaristia, à Crisma e à Iniciação Cristã de Adultos. Desejamos, portanto, propor um itinerário catequético que leve ao encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo.
Iniciar, iniciação, indica um processo, aponta um caminho. Iniciação à Vida Cristã diz de um modo de ser e de viver. Expressa um processo a ser cumprido ao longo de um caminho, qual itinerário de vida – e vida cristã. A qualificação ‘cristã’ é referência ao modo de ser, crer, viver e agir de Jesus Cristo.
A comunidade de fé não se constitui simplesmente de admiradores, simpatizantes ou adeptos, mas, essencialmente, de mulheres e de homens que se sabem discípulos e discípulas do homem que passou por entre nós fazendo o bem (At 10, 38), e que fazia bem todas as coisas (Mc 7,37).
O discipulado pressupõe um caminho progressivo. Caminho este que ninguém pode realizar sozinho; requer alguém que conduza pela mão quem se dispõe a percorrê-lo. O caminho tem início com o primeiro anúncio, que apresenta o núcleo da fé e a comunidade cristã. Depois, se passa ao contato direto com a Boa-Nova de Jesus Cristo, através da qual o iniciado vai percebendo o que significa a vida nova e suas exigências, para, em seguida, responder pessoalmente ao convite do Senhor: Vem, e segue-me (Mt 19,21).
Para tanto, se faz necessária uma pedagogia que introduza a pessoa passo a passo até chegar à plena apropriação do mistério, a fim de que se atinja um estado de maturidade, isto é, para que as pessoas sejam capazes de decisões verdadeiramente livres e responsáveis (Papa Francisco, EG 171).
A Iniciação Cristã é uma exigência da missão da Igreja: formar cristãos firmes e conscientes para os novos tempos em que a opção religiosa é uma escolha, e não simplesmente tradição e imersão cultural. Este é um dever que temos como servidores do Evangelho.
Os Bispos da América Latina e Caribe, reunidos em Aparecida, em 2007, afirmaram que ser discípulo é dom destinado a crescer. A Iniciação Cristã dá a possibilidade de uma aprendizagem gradual no conhecimento, no amor e no seguimento de Cristo. Dessa forma, ela forja a identidade cristã com as convicções fundamentais e acompanha a busca do sentido da vida. É necessário assumir a dinâmica catequética da Iniciação Cristã. Uma comunidade que assume a Iniciação Cristã renova sua vida comunitária e desperta seu caráter missionário (n. 291)
O Papa Francisco tem insistido na necessidade de sermos ousados e criativos. Ousados, pois os tempos mudaram, a visão antropológica se transformou, a compreensão e a prática da fé cristã precisam de novo ardor. Criativos, porque o fenômeno mesmo da globalização exige novos métodos e novas expressões.
Cremos que somente uma comunidade de iniciados há de cooperar para a transformação do mundo para melhor, segundo os critérios do Evangelho. Para tanto, os primeiros a necessitarem de ousadia, criatividade e novo ardor talvez sejam os próprios agentes evangelizadores!
Em 2016, estaremos inaugurando um caminho novo de catequese. Por isso, estamos revisando nossas práticas. Queremos, sobretudo, reacender a alegria e o ânimo de evangelizar. Uma nova catequese haverá de favorecer a vida de comunidades renovadas.
CNBB
*Arcebispo de Porto Alegre (RS)
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