– No dia 8 de dezembro completam-se os 50 anos do encerramento do Concílio Vaticano II, ocasião que o jornal vaticano “L’Osservatore Romano” antecipa hoje com uma reconstituição dos últimos dias da assembleia.
O artigo do jornal da Santa Sé recorda “o início da fase conclusiva” do Concílio, a 4 de dezembro de 1965, marcada por “uma oração comum de Paulo VI com os observadores não católicos”, na Basílica de São Paulo Extramuros.
“A vossa partida causa à nossa volta uma solidão que antes do concílio não conhecíamos e que agora nos entristece; nós gostaríamos de vos ver sempre conosco”, disse na época o Papa.
Na mesma ocasião, Paulo VI ofereceu aos observadores “uma campainha de bronze, em recordação pelos momentos de oração em comum e na perspectiva de uma reunificação”, escreve “L’Osservatore Romano”, baseando-se nas memórias do cardeal francês Henri de Lubac, destacado teólogo que participou no Concílio como perito.
O artigo recorda depois a data de 7 de dezembro, “um dia realmente histórico, denso de acontecimentos e de sinais”.
Naquela que foi a “última assembleia pública do Vaticano II”, foram “aprovados quase em unanimidade os últimos quatro documentos conciliares: os decretos sobre a liberdade religiosa, sobre as missões e sobre os sacerdotes; e a constituição pastoral sobre a Igreja no mundo contemporâneo”.
Foi também lida “a declaração conjunta entre as Igrejas de Roma (católica) e Constantinopla (ortodoxa) sobre a eliminação da memória das excomunhões feitas em 1054 entre as duas sedes”.
O Papa Paulo VI selou o momento “com um abraço ao enviado do patriarca Atenágoras”, de Constantinopla.
Já o delegado ortodoxo presente no Concílio Vaticano II “colocou nove rosas no túmulo de São Leão IX”, que era Papa na altura do cisma, “recordando assim nove séculos de separação”.
Seguiu-se uma missa onde Paulo VI pronunciou, segundo o jornal do Vaticano, “um dos seus textos mais bonitos e inspirados” e no qual explicou “a essência do Concílio”.
“Talvez nunca como nesta ocasião a Igreja sentiu a necessidade de conhecer, aproximar, compreender, penetrar, servir, evangelizar a sociedade ao redor, e de a captar, quase de a seguir na sua rápida e contínua mudança”, salientou.
Para o Papa Montini, durante a assembleia conciliar, “a religião do Deus que se fez Homem encontrou-se com a religião (porque disto se trata) do homem que se faz Deus”.
O epílogo do Concílio Vaticano II chegou a 8 de dezembro, dia da Festa da Imaculada Conceição, em que Paulo VI afirmou o compromisso de uma Igreja Católica que quer estar aberta a todos.
“Para a Igreja católica ninguém é estrangeiro, ninguém é excluído, ninguém está distante”, completou.
O artigo do jornal da Santa Sé recorda “o início da fase conclusiva” do Concílio, a 4 de dezembro de 1965, marcada por “uma oração comum de Paulo VI com os observadores não católicos”, na Basílica de São Paulo Extramuros.
“A vossa partida causa à nossa volta uma solidão que antes do concílio não conhecíamos e que agora nos entristece; nós gostaríamos de vos ver sempre conosco”, disse na época o Papa.
Na mesma ocasião, Paulo VI ofereceu aos observadores “uma campainha de bronze, em recordação pelos momentos de oração em comum e na perspectiva de uma reunificação”, escreve “L’Osservatore Romano”, baseando-se nas memórias do cardeal francês Henri de Lubac, destacado teólogo que participou no Concílio como perito.
O artigo recorda depois a data de 7 de dezembro, “um dia realmente histórico, denso de acontecimentos e de sinais”.
Naquela que foi a “última assembleia pública do Vaticano II”, foram “aprovados quase em unanimidade os últimos quatro documentos conciliares: os decretos sobre a liberdade religiosa, sobre as missões e sobre os sacerdotes; e a constituição pastoral sobre a Igreja no mundo contemporâneo”.
Foi também lida “a declaração conjunta entre as Igrejas de Roma (católica) e Constantinopla (ortodoxa) sobre a eliminação da memória das excomunhões feitas em 1054 entre as duas sedes”.
O Papa Paulo VI selou o momento “com um abraço ao enviado do patriarca Atenágoras”, de Constantinopla.
Já o delegado ortodoxo presente no Concílio Vaticano II “colocou nove rosas no túmulo de São Leão IX”, que era Papa na altura do cisma, “recordando assim nove séculos de separação”.
Seguiu-se uma missa onde Paulo VI pronunciou, segundo o jornal do Vaticano, “um dos seus textos mais bonitos e inspirados” e no qual explicou “a essência do Concílio”.
“Talvez nunca como nesta ocasião a Igreja sentiu a necessidade de conhecer, aproximar, compreender, penetrar, servir, evangelizar a sociedade ao redor, e de a captar, quase de a seguir na sua rápida e contínua mudança”, salientou.
Para o Papa Montini, durante a assembleia conciliar, “a religião do Deus que se fez Homem encontrou-se com a religião (porque disto se trata) do homem que se faz Deus”.
O epílogo do Concílio Vaticano II chegou a 8 de dezembro, dia da Festa da Imaculada Conceição, em que Paulo VI afirmou o compromisso de uma Igreja Católica que quer estar aberta a todos.
“Para a Igreja católica ninguém é estrangeiro, ninguém é excluído, ninguém está distante”, completou.
SIR
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