A vocação para a vida religiosa aflorou desde os dez anos de idade de Maria Inês de Oliveira. E foi preciso mais de uma década e meia para ela confirmar e professar seus primeiros votos para a congregação do Carmelo Santa Terezinha, no Dias Macedo. Uma missa, aberta ao público, celebrou a consagração da jovem e foi realizada na sede do mosteiro pelo diretor acadêmico da Faculdade Católica de Fortaleza, padre Evaristo Marcos. Ela se tornou a 13º membro da Ordem no Ceará. No Brasil, elas somam 55.
Apesar de ser uma congregação de freiras enclausuradas, a religiosa, que agora se chama Irmã Inês de Jesus e de Maria Imaculada, terá uma função externa. Ela não é obrigada ao enclausuramento. "Poderei sair para fazer as compras, levar quem está doente ao médico, entre outras tarefas", informa, após receber o abraço de sua mãe, Ivaneide Oliveira, e também do pai, Orlando Castro.
Durante a missa, acompanhada de perto por seus familiares e amigos, a nova freira professou seus primeiros votos na pobreza, obediência e castidade. A cerimônia foi rica em simbolismo e em um deles, a jovem, de joelhos aos pés da madre superiora, irmã Bernadete, recebeu uma coroa de rosas, simbolizando sua entrega total de vida. Serão necessários mais três anos de estudo e orações para os votos permanentes. Até lá e em qualquer momento, a pessoa pode renunciar. "Por isso, é preciso muita vocação e fé para permanecer fiel", afirma a madre, que já completou 36 anos de congregação.
Filha
A mãe da nova carmelita, Ivaneide confessa a saudade que já está sentindo e conta que foi difícil assimilar ter uma filha freira. "Apesar disso, como foi vontade dela e de Deus, eu e o pai dela aceitamos e estamos felizes de vê-la realizar o sonho".
A Origem da Ordem do Carmelo remonta ao século XII, foi reformada por Santa Teresa de Jesus no século XVI e, no século XXI, continua a atrair jovens.
Fonte: Diário do Nordeste
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