Turistas e cariocas aproveitavam sol quente e calor de 33ºC.
Público dividia espaço com Operação Limpeza.
Nem o sol quente do início da manhã do primeiro dia do ano assustou cariocas e turistas que passaram o réveillon na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Na área próxima ao palco principal, em frente ao hotel Copacababa Palace, por volta das 8h, uma multidão já lotava a areia e tomava banho de mar, em meio a centenas de garis e retroescavadeiras. Muitos dos presentes haviam passado a noite na praia.
Segundo o Centro de Operações da Prefeitura, o carioca enfrentava temperatura média de 33ºC já às 9h do dia 1º. A máxima prevista para o dia é de 39ºC.
A operação especial da Comlurb de limpeza da orla começou às 6h. Duas horas depois as duas pistas e o calçadão de Copacabana estavam praticamente livre dos restos da festa da virada de ano. Só do trecho em frente ao hotel já tinham sido recolhidos mais de 30 caminhões de dejetos.
Na areia por causa dos banhistas e das inúmeras barracas montadas na praia, o trabalho era mais lento. Funcionária de uma creche, Francês Antonia, que viera de Nova Iguaçu com o filho Sanclair, de 15 anos, e amigos contou que chegou à proa na quinta-feira (31) por volta das 14h e que só pretendia ir embora lá pelo meio-dia.
Na areia por causa dos banhistas e das inúmeras barracas montadas na praia, o trabalho era mais lento. Funcionária de uma creche, Francês Antonia, que viera de Nova Iguaçu com o filho Sanclair, de 15 anos, e amigos contou que chegou à proa na quinta-feira (31) por volta das 14h e que só pretendia ir embora lá pelo meio-dia.
"Vimos o show e depois que abriram essa área perto do palco, às 5h30, viemos pra esse cantinho pra pegar um lugar mais limpo e com sombra. Esse ano foi ótimo, sem confusão, sem arrastão", disse Francês, que há três anos passa o réveillon em Copacabana.
Quem esteve na praia no primeiro dia do ano pode acompanhar algumas cenas atípicas para um dia comum de praia. A manicure Carla Reis, de Sulacap, na Zona Oeste, que curtiu o réveillon na praia pela segunda vez, levou o namorado, o portuário Pedro Alexandre para ver a festa pela primeira vez. Gostaram tanto, que nem se incomodaram de tomar banho de mar de roupa e tudo.
"Chegamos às 23h e vamos voltar só lá pelas 11h. Brasileiro é assim, gosta de aproveitar até o fim. E com esse calor, tem de entra no mar né?", observou Carla.
"Chegamos às 23h e vamos voltar só lá pelas 11h. Brasileiro é assim, gosta de aproveitar até o fim. E com esse calor, tem de entra no mar né?", observou Carla.
Bem próximo deles, um grupo de adeptos do candomblé ainda entoava cânticos religiosos e dançavam ao som de atabaques. Enquanto uma boa parte das pessoas já bebiam cervejas e refrigerantes para espantar o calor, o ambulante Amadeus da Silva aproveitava para faturar uns trocados vendendo café.
"Muita gente veio passar o réveillon na praia e só trouxe comida pra ceia. Aí, aproveito pra vender meu cafezinho para quem passou a noite aqui e está acordando agora. Já estou na segunda viagem", comemorava o vendedor morador de Copacabana, que desde às 3h circulava com seis garrafas térmicas de café pela areia.. Já o ambulante Amadeus vendia café para quem permaneceu nas areias e enfrentava, além do forte calor, uma violenta ressaca no primeiro dia de 2016.
Festa para 2 milhões
A festa de réveillon de Copacabana levou cerca de 2 milhões de pessoas para a praia da Zona Sul. Este ano, a queima de fogos durou 16 minutos e fez uma homenagem aos 100 anos do samba e aos Jogos Olímpicos 2016. Onze balsas dispararam 24 toneladas de fogos no céu. Segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde, a festa em Copacabana terminou com 740 atendimentos médicos.
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A festa de réveillon de Copacabana levou cerca de 2 milhões de pessoas para a praia da Zona Sul. Este ano, a queima de fogos durou 16 minutos e fez uma homenagem aos 100 anos do samba e aos Jogos Olímpicos 2016. Onze balsas dispararam 24 toneladas de fogos no céu. Segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde, a festa em Copacabana terminou com 740 atendimentos médicos.
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