terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Energia eólica trará 50 mil novos empregos

O investimento em 2016 será de R$ 20 bilhões para a construção de 175 novos parques.
Os empreendimentos de energia eólica devem gerar 50 mil novos empregos em 2016 em toda a cadeia produtiva. No ano passado, esse número foi de 40 mil, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
“Temos um estudo que envolve toda a cadeia produtiva e ele mostra que a cada Megawatt (MW) instalado, 15 postos de trabalho são gerados”, afirma a presidente da associação, Élbia Gannoum. O investimento em 2016, segundo a presidente, será de R$ 20 bilhões para a construção de 175 novos parques eólicos que vão gerar mais 3 Gigawatts (GW) de energia. Hoje, existem 349 parques eólicos no Brasil, sendo 324 em operação, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No ano passado, foram construídos 111 e, em 2014, 95 parques. “Em 2015, completamos 8,7 GW de potência instalada, exatamente igual à geração (da usina) de Belo Monte”, declara.
Até dezembro do ano passado, a energia eólica era responsável por 5,53% da energia do país. Deve chegar a 12% nos próximos cinco anos, segundo previsão da associação, e se tornar a segunda maior fonte de energia do país, atrás apenas da hidrelétrica. Atualmente, as usinas e geradoras hidrelétricas, incluindo as de pequeno porte, são responsáveis por 65% da energia elétrica brasileira, seguidas pelas termelétricas, com 28%.
A segurança energética do Brasil não fica ameaçada pelo crescimento do uso da energia eólica porque as demais modalidades de energia, principalmente a hidrelétrica, complementam a geração diante de uma diminuição sazonal. “O Brasil é um país com um potencial energético tão fantástico que, quando os ventos diminuem, a chuva chega”, diz a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Élbia Gannoum.

Energia e infraestrutura
O BNDES recebeu do Tesouro em dezembro uma parcela de equalização de atrasados do PSI (Programa de Sustentação do Investimento), principal linha usada após a crise de 2008/2009 e que acabou na semana passada. Foram cerca de R$ 23 bilhões. "Essa parcela recebida tornou o banco um pouco mais líquido e nós podemos ter uma política um pouco mais ativa para olhar as necessidades reais da economia."
A ideia do banco é dar suporte para "grandes prioridades: infraestrutura e energia virão as novas concessões e, com a Selic tão alta, não é o momento em que o mercado possa entrar com financiamento de longo prazo de forma significativa. A propensão a debêntures de infraestrutura fica adiada". Crédito para exportar e para pequenas e médias empresas terão também a preferência dos recursos.
O BNDES anuncia que as consultas para a obtenção de empréstimos do BNDES fecharam 2015 com queda de 47%, em relação ao ano anterior, em um total de R$ 124,6 bilhões. Os desembolsos do banco, por sua vez, caíram 28% e somaram R$ 135,9 bilhões.
Fonte: Ideia Fixa - Gestão de Informação

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