Local é considerado o segundo Santuário Franciscano do mundo, depois de Assis na Itália
Basílica_de_São_Francisco. Autor: Pfphenrique/ Wikimedia Commons
O “Santuário de São Francisco das Chagas” está localizado na cidade de Canindé, Sertão Central do estado do Ceará, Brasil. Trata-se de um local de romaria, muita devoção popular e presença franciscana, sendo considerado hoje – conforme informação do Santuário – o segundo Santuário Franciscano do mundo, depois de Assis na Itália (local de origem), e o maior das Américas,
Nesta quarta-feira, 3 de fevereiro, o Santuário celebra o Dia do Romeiro. “O objetivo é homenagear os romeiros peregrinos e todos os devotos, que além de expressar a sua fé e devoção, contribuem para o desenvolvimento da cidade”. O temo escolhido para este ano foi: “São Francisco acolhe seus romeiros na misericórdia do Pai”.
A devoção a São Francisco teve início em 1758 quando os frades franciscanos e terciários franciscanos realizaram as Santas Missões Franciscanas na região.
Conforme notícia do Diário do Nordeste, “para os fiéis, assim como para o Pároco e Reitor do Santuário, frei Marconi Lins, a data representa um momento de integração e também de aprendizado. “Quem vem aqui fica entusiasmado e sai radiante, numa demonstração de fé e devoção a São Francisco, na caminhada profunda ao santo vivo, como fez Jesus. O Dia do Romeiro é um dia de ação de graças, para que os fiéis tenham amor profundo por São Francisco e pelo Santuário, diz o frade”.
Vala a pena lembrar que o Papa Francisco, durante uma Audiência Geral com os Operadores de Peregrinações e Reitores de Santuários, afirmou que esta “religiosidade popular é uma forma genuína de evangelização, que precisa ser cada vez mais promovida e valorizada, sem minimizar a sua importância”. Ele sublinhou ainda a importância da peregrinação, “uma das expressões mais eloquentes da fé do povo de Deus e que manifesta a piedade de gerações de pessoas que, com simplicidade, acreditaram e confiaram na intercessão da Virgem Maria e dos Santos”. E afirmou: “Nos santuários, de fato, a nossa gente vive a sua profunda espiritualidade, aquela piedade que durante séculos moldou a fé com devoções simples, mas muito significativas”. Zenit
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