2º. A EUCARISTIA
Cristo Eucarístico (Raúl Berzosa)
A Eucaristia é fonte e ápice de toda a vida cristã. Os demais sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e tarefas apostólicas, se ligam à sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Pois a santíssima Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, a saber, o próprio Cristo, nossa Páscoa. Pela celebração Eucarística nós nos unimos à liturgia do céu e antecipamos a vida eterna, quando Deus será tudo em todos (cf. ICor 15,28).
Encontram-se no cerne da celebração da Eucaristia o pão e o vinho, os quais, pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo, se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo. Fiel à ordem do Senhor, a Igreja continua fazendo, em sua memória, até a sua volta gloriosa, o que ele fez na véspera de sua paixão: “Tomou o pão…” “Tomou o cálice cheio de vinho…”
A presença do verdadeiro Corpo de Cristo e do verdadeiro Sangue de Cristo neste sacramento não se pode descobrir pelos sentidos, diz Sto. Tomás, mas só com fé, baseada na autoridade de Deus.
O Senhor nos convida insistentemente a recebê-lo no sacramento da Eucaristia: “Em verdade, em verdade, vos digo: ‘se não comerdes a Carne do Filho do homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós’ (cf. Jo 6,53).
Um dos frutos da comunhão eucarística são:
– Aumenta a nossa união com Cristo. Receber a Eucaristia na comunhão traz como fruto principal a união íntima com Cristo Jesus. Pois o Senhor diz: “Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e eu nele” (cf. Jo 6,56).
– Separa-nos do pecado. Como o alimento corporal serve para restaurar a perda das forças, a Eucaristia fortalece a caridade que, na vida diária, tende a arrefecer; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais. Pela mesma caridade que acende em nós, a Eucaristia nos preserva dos pecados mortais futuros. Quanto mais participarmos da vida de Cristo e quanto mais progredirmos em sua amizade, tanto mais difícil de ele separar-nos pelo pecado mortal.
 3º. A SAGRADA ESCRITURA
Bíblia
 Na Sagrada Escritura, a Igreja encontra incessantemente seu alimento e sua força, pois nela não acolhe somente uma palavra humana, mas o que ela é realmente: a Palavra de Deus.
Os livros sagrados não devem ser apenas um livro de leitura ou somente para um conhecimento intelectual, mas sim um livro para rezar e meditar os mistérios revelados por Deus a cada um de nós.
Aqueles que desejam conhecer mais profundamente a Deus, deve ter a Bíblia sagrada como um grande meio para se chegar ao conhecimento do Amor de Deus.
A Sagrada Escritura é uma grande arma espiritual para derrubar as forças de Satanás.

4º. O ROSÁRIO DA VIRGEM MARIA
Pe. Pio rezando o RosárioA Virgem Maria é reconhecida e honrada como a verdadeira Mãe de Deus e do Redentor. Ela é também verdadeiramente Mãe dos membros de Cristo, porque cooperou pela caridade para que na Igreja nascessem os fiéis que são os membros desta Cabeça.
O Rosário, de fato, ainda que caracterizado por sua fisionomia mariana, em seu âmago é oração cristológica. Com ele, o povo cristão frequenta a escola de Maria para deixar-se introduzir na contemplação da beleza do rosto de Cristo e na experiência da profundidade de seu amor. Mediante o Rosário, o cristão alcança a graça em abundância, como se a recebesse das próprias mãos da Mãe do Redentor.
Todo católico deve estar na “escola” de Maria, pois Ela nos apresenta a grande Verdade que é Jesus Cristo, o seu Filho. Aqueles que tem a Virgem Maria como sua Mãe, tem uma grande intercessora em todos os momentos difíceis da vida terrena.
Maria Santíssima nos leva para os braços de Seu Filho Jesus.

5º. O JEJUM
Jejum e Abstinência
A abstinência e o jejum são formas de penitência interior. Este tipo de penitência nos ajuda a dominar as nossas paixões carnais, que muitas vezes nos conduzem ao pecado.
O jejum na Igreja Católica é obrigatório na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Fora esses dias, o católico pode fazer jejum quando quiser e achar necessário. O jejum é deixar de fazer uma refeição no dia (almoço ou jantar).
A abstinência de carne, o fiel católico a partir dos 14 anos de idade deve abster-se de comer carne (e seus derivados) na Quarta-feira de cinzas, na Sexta-feira Santa (da Paixão) e em todas as sextas-feiras do ano (salvo se for dia de solenidade);
O jejum, o fiel católico a partir dos 18 anos até 59 anos de idade deve deixar de fazer uma refeição no dia – devendo ser o almoço ou o jantar, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira da Paixão.
[Texto enviado a ZENIT por Gabriel Zavitoski. Autor do Texto: Pe. Wendel, sacerdote Salvista, da Fraternidade Jesus Salvador] Zenit