quinta-feira, 10 de março de 2016

Comunidade Católica em defesa da vida

santos inocentes
Brasília, 10 mar (sirnoticias@hotmail.com) - Resgatar a vida de crianças e mulheres esse é o trabalho da Comunidade Católica Santos Inocentes, localizada em Samambaia, no Distrito Federal. A associação civil sem fins lucrativos, há cinco anos atua sob o carisma da defesa da vida do nascituro e oferece atendimento psicológico, espiritual e material às mulheres grávidas carentes e seus filhos.
São diversos os trabalhos desenvolvidos a fim de conscientizar a mãe e a família sobre o respeito com a vida. Esse trabalho consiste em ir ao encontro da mãe ou família que esteja pensando em realizar um aborto, por terem sido vítimas de agressões, por questões financeiras, traumas afetivos ou depressões. Em alguns casos, as mães são acolhidas na entidade.
Com o surto do Zika Vírus, o administrador da obra, Areolino Dias explica que o trabalho da instituição aumento muito. “As pessoas estão se apavorando com tantas informações distorcidas da mídia e acabam se precipitando em decidir pelo aborto, pontua”.
No ano passado, mais de 70 vidas foram salvas pela instituição e a cada ano o número de mulheres atendidas cresce. “O número é cada vez mais crescente, pois temos casa de abrigo onde acolhemos mulheres em situação de vulnerabilidade social e em risco de praticar o aborto, conforme a necessidade de cada uma, e nos comprometemos com o bem-estar de ambos. Para as que não precisam de abrigo, doamos alimentos e enxovais, esclarece o administrador da obra”.
Após o nascimento as crianças são atendidas pela creche da Casa Missão, para que as mães possam trabalhar. Atualmente são 50 crianças de sete meses a três anos de idade.
Sem ajuda do governo a comunidade sem mantém com doações, bazares e eventos. Areolino sublinha os maiores desafios da Comunidade, destacando a cultura da morte e as dificuldades financeiras. “Nossos maiores desafios são nadar contra a maré que banaliza a vida e tem cada vez mais adeptos da cultura da morte, e claro, muita dificuldade financeira para mantermos a obra que não é barata”.

SIR

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