quinta-feira, 3 de março de 2016

Confissões religiosas rechaçam o “Pai Nosso blasfemo” recitado na Espanha

Por Blanca Ruiz
Imagem referencial / Foto: Pixabay (Domínio Público)

MADRI, 02 Mar. 16 / 02:30 pm (ACI).- Depois dos recentes acontecimentos ocorridos na Espanha, onde recitaram uma versão blasfema da Oração do Pai Nosso, as principais confissões religiosas presentes no país enviaram um comunicado conjunto no qual pedem o respeito aos sentimentos religiosos.

Segundo explicam na carta, “a entrega de prêmios Cidade de Barcelona deste ano, com uma pretendida finalidade poética, ofereceu aos participantes uma recitação que, além da provocação e do mau gosto, incorre em ofensas gratuitas aos sentimentos religiosos de diversas comunidades de crentes do nosso país”.

“Este é mais um triste episódio, somado a outros também ofensivos para os crentes e que requerem nossa denúncia pública”, precisam.

Por isso, asseguram que se deve ter bem claro “que os sentimentos religiosos em nosso país gozam de proteção, ao mesmo tempo é garantida a liberdade de expressão com o limite constitucional do respeito aos outros direitos e liberdades, como a liberdade religiosa”.

Além disso, destacam como diversas comunidades religiosas na Espanha trabalham “pela convivência harmoniosa e produtiva entre cidadãos de todas as crenças, exercendo plenamente seu direito à liberdade de expressão sem ferir os sentimentos dos outros”.

Nesse sentido, sublinham que os representantes religiosos devem transmitir “uma mensagem de respeito a todos os crentes de toda confissão e de rechaço às ofensas públicas contra os sentimentos religiosos de nossos vizinhos, para uma convivência respeitosa e fraterna entre todos”.

A carta foi assinada pelo presidente da Comissão islâmica da Espanha, Riay Tatary, o Secretário Geral da Conferência Episcopal Espanhola, Pe. José María Gil Tamayo, o secretário executivo da federação de instituições religiosas evangélicas da Espanha, Mariano Blázquez, assim como o presidente da Federação de Comunidades Judias da Espanha, Isaac Querub.

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