segunda-feira, 21 de março de 2016

Funchal: Bispo desafiou jovens a ser «discípulos missionários», também nas redes sociais

Foto: Diocese do Funchal
Agência Ecclesia 21 de Março de 2016, às 12:26  
Foto: Diocese do Funchal
D. António Carrilho pediu aos cristãos «solidariedade» com sofrimento, na celebração de Domingo de Ramos

Funchal, Madeira, 21 mar 2016 (Ecclesia) – O bispo do Funchal incentivou os jovens da Madeira e Porto Santo, “a esperança, o futuro da humanidade e da Igreja”, a ser “discípulos missionários”, em todos os ambientes, falando de Jesus nas “redes sociais”.

“Sei que dominais muito bem as modernas tecnologias. Utilizai as redes sociais para falar de Jesus, da sua Palavra e do seu amor por cada um de nós, por todos os homens e mulheres”, mobilizou D. António Carrilho na Eucaristia do 31.º Dia Mundial da Juventude e Domingo de Ramos, na Sé do Funchal.

Na homilia enviada à Agência ECCLESIA, o prelado incentivou os jovens a terem o “coração sempre ‘online’ com Jesus” e a serem “discípulos missionários” pediu que não percam “a coragem de sonhar e a ousadia profética de anunciar o seu Evangelho com paixão, alegria e ardor apostólico”.

“Comunicai e partilhai com os outros jovens os vossos ideais e projetos de vida cristã, sem esquecer aqueles que não têm fé ou perderam a alegria de viver. Convidai-os a fazer amizade com Jesus”, disse o bispo do Funchal.

Aos jovens da Madeira e Porto Santo que são “a esperança, o futuro da humanidade e da Igreja”, D. António Carrilho recordou a mensagem do Papa Francisco para o 31.º Dia Mundial da Juventude e citou: “Levai a chama do amor misericordioso de Cristo aos ambientes da vossa vida diária e até aos confins da terra”.

Segundo o bispo diocesano, a mensagem de Francisco – ‘Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia’ (Mt 5,7) – para além de se apresentar como preparação para a Jornada Mundial da Juventude, que se realiza em julho, Cracóvia, Polónia, “procura ser uma resposta aos grandes desafios, anseios e aspirações dos jovens”, hoje.

“Nela ressoa o apelo à atenção e generosidade de todos para ajudar quem mais precisa, nomeadamente através das obras de misericórdia”, observou.

Para D. António Carrilho com tantas solicitações “não é fácil ser-se e assumir-se” como jovem cristão e sublinhou que o “grande desafio da fé é partilhá-la e transmiti-la aos outros”.

“Cabe a cada um de vós mostrar aos outros que a fé conduz à felicidade, a uma alegria que é verdadeira, completa e duradoura. Levai a alegria de Jesus aos que sofrem, aos que a procuram, às vossas famílias, às vossas escolas e universidades, aos vossos lugares de trabalho, aos vossos amigos”, desenvolveu.

Na Eucaristia deste domingo, na Sé do Funchal, o prelado recordou que o Domingo de Ramos dá início à Semana Santa, para “recordar, atualizar e viver o admirável mistério da Páscoa de Cristo”.

“A Cruz de Cristo é o sinal do triunfo do Amor! Erguida ao alto, continua a atrair muitos homens e mulheres a Jesus, morto e ressuscitado; a fazer ecoar o amor, o perdão, a paz, a reconciliação e a apontar para um maior empenho na construção da fraternidade entre os povos”, observou o bispo do Funchal.

Neste contexto, D. António Carrilho pediu aos fiéis que sejam “solidários com todos os que sofrem”, enfrentar as dificuldades”, conscientes das exigências, problemas e sacrifícios da presente conjuntura económica e social.

A Renúncia da Quaresma 2016 na diocese, entregue na Missa de Ramos, destina-se a ajudar os cristãos perseguidos, em especial no Iraque e na Síria, através da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.

CB/OC

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