quarta-feira, 30 de março de 2016

O desespero e The Horror! O Horror!

Quero o impeachment nem que seja para nunca mais ouvir os puxa sacos falarem "presidenta"!
Por Walter Navarro*
Lula? Já vi hemorroidas com um caráter melhor!
Eu ia começar esta crônica com a certeza acima, mas desisti. A política no Brasil é o horror, o horror. E não pára. O que acabo de escrever já ficou velho, pois até as hemorroidas evoluem. Neste exato momento, 12h39 de 29 de março; está reunida a Comissão Especial de Impeachment da Dilma, recebendo a denúncia uLULAnte e "convidando" testemunhas de defesa e acusação.
Dilma! Que grande pacóvia! Que grande néscia! Que "big" besta!
O mais engraçado é que a maioria da Comissão é acusada de mais crimes que a Dilma que tem nenhuma, por enquanto. Vingança dos deuses, pragas e Múmias do Egito, ironia. Os algozes são acusados de tudo que é tipo de crime e vão julgar, condenar Dilma, até então, virgem no bordel; por mais culpada que seja. Quem tá na chuva de Temer se molha. Diga-me com que Renan e Cunha andas e te direi que és biltre também. Presidente de Conselho da Petrobras também é "presidenta"... Que nojo! Quero o impeachment nem que seja para nunca mais ouvir os puxa sacos falarem "presidenta"! Falou "presidenta" puxo revolver, alho, crucifixo e Napalm. Ôoooo raça!
Duro é escrever ouvindo e vendo uma excrescência como esta Jandira Feghali que tem cara e nome de personagem do Zé do Caixão.
Quanto à Dilma, com impeachment ou renúncia, bem feito. Cria corvos e eles te arrancarão os olhos. Criador e criatura, Lula e Dilma, PT e PMDB. Saturno devorando o filho num quadro de Goya.
Pra esquecer este tormento sem fim, nesta madrugada, resolvi ver um filme B, "Willow Creek", sobre o Pé Grande (Bigfoot).  Não confundir com o Pezão, governador do Rio, mesmo que no fim, tenha tudo a ver. Pé Grande é aquela criatura mítica e mística do folclore norte-americano, ser humanóide e peludo que aterroriza as montanhas da Colúmbia Britânica, tipo Sasquatch; primo do Aécio, quer dizer, do Abominável Homem das Neves, no Tibet.
O filme é bacana porque o terror, o horror e o horror de Conrad são induzidos, não são explícitos como o mordomo de Drácula, Michel Temer; Igor o assistente de "O Médico e o Monstro" e Bruno, do Zé do Caixão, em "Esta noite encarnarei no teu cadáver".
Isso, sem falar nos zumbis, que adoro. Não os petistas desesperados com o fim iminente da Boquinha, os do cinema e da TV.
Pois é. No filme "Willow Creek", Pé Grande nem aparece, mas o horror está lá, o clima de terror também. Apenas nos últimos minutos, quando o casal perdido nas montanhas, à noite, é atacado, a gente vê - na penumbra da débil luz da câmera das vítimas - não o Pé Grande, mas provavelmente a mulher dele, uma gorda horrorosa, desgrenhada, pelada e cheia de banhas, a cara da..........Dilma.
O jeito foi escovar os dentes e dormir, rezando pra não sonhar. Não com o Pé Grande, mas com a...........Dilma pelada e cheia de banhas babando embaixo da minha cama.
ps: Não quero Batman X Superman. Prefiro Pé Grande X Mula Sem Cabeça.
*Walter Navarro é jornalista, cronista e artista plástico

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