A vida é uma jornada maravilhosa, que pode ser percorrida com esperança no coração
Os jovens ainda acreditam na política? Ou estão todos descrentes com tanto escândalo que suja as páginas dos jornais?
Acontece, muitas vezes, de encontrarmos jovens que dizem: “Os políticos são todos ladrões”; “A política é suja. Eu não quero me misturar com essas coisas de jeito nenhum”.
O que se pode fazer, concretamente, para tentar despertar um pouco de confiança e de esperança nas novas gerações?
A primeira questão a tratar com os jovens é a recuperação do senso de comunidade. Se entendermos a importância da relação com os outros e da contribuição pessoal dentro da sociedade, poderemos reencontrar o otimismo na abordagem da política.
É necessário um tipo de educação que acostume as pessoas a pensar na comunidade desde os primeiros anos de vida, a se colocar em relação com os outros. Este é um primeiro passo para se compreender a importância da política como ferramenta para ajudar a comunidade.
A segunda questão a ser proposta aos jovens é a do compromisso saudável com o seu trabalho. O que é política? É a boa gestão da vida em comunidade, o que implica fazer bem o próprio trabalho como médico, operário, cabeleireiro, atendente, taxista, professor, advogado…
Precisamos lembrar aos jovens que todas as profissões podem ser realizadas correta ou incorretamente. O político enfrenta os mesmos riscos de corrupção que existem em qualquer outro trabalho.
Fazer bem o próprio trabalho significa iluminar o mundo com uma nova luz, diferente, serena, reconfortante. Significa dar um bom exemplo e ensinar aos outros que um estilo de vida honesto não é uma utopia.
A terceira e última questão a propor é a da redescoberta, positiva, de palavras importantes como “luta”, que não deve ser interpretada em sentido violento ou ideológico. É importante resgatar esta palavra.
Ao falarmos de “luta”, temos que entender, também, que a grande luta é com nós próprios. Não é uma guerra com o outro. É, antes de mais, a nossa luta diária e pessoal entre o bem e o mal.
O mundo ao nosso redor é um reflexo do que somos. Se quisermos mudá-lo para melhor, somos nós que temos que dar o primeiro passo. Se mudarmos um pouco a nossa vida para melhor, todo o mundo vai mudar. Inclusive o mundo da política.
De nada adianta pensar de modo pessimista, dizendo que a política é irremediavelmente corrupta e perversa. Se os cargos políticos são confiados a pessoas desonestas, é claro que nada vai mudar.
Os jovens podem e devem mudar a política – e não a política mudar os jovens. Para isto, é fundamental não se desanimar diante das adversidades precoces. A derrota hoje, afinal, pode ser a vitória amanhã. Zenit
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