terça-feira, 12 de abril de 2016

‘A Grande Mentira’

O mentiroso compulsivo se torna um problema quando ele se transforma em psicopata.
Ilustração de Marguerita Bornstein, de Nova York
Ilustração de Marguerita Bornstein, de Nova York
Por Lev Chaim*
Esta fase do segundo mandato de Dilma, em que Lula mesmo sem ser ministro atua como tal, comprando deputados para driblar o impeachment da presidente, está sendo difícil para os brasileiros. Não sei o que ocorre com todos, mas com os que falei e troquei ideias, os nervos estão à flor da pele, dormem pouco, fixados em ler qualquer coisa referente aos petistas, além de passar horas na operação de responder às provocações daquela ‘turminha’.
Quando comentei o assunto com um amigo holandês, ele me aconselhou a parar um pouco. Neste momento, subiu uma onda de civilidade por todos os poros: ‘parar agora, quando eles já estão quase indo presos, nem pensar!’ Depois, refletindo melhor, estabeleci horários para me ocupar com isto. Até o meu trabalho do dia-a-dia estava sendo prejudicado. E o que era pior: não conseguia ler um livro. Sem ler, não vivo, por isto, uma mudança foi necessária.  
Desde que estabeleci um limite, notei uma melhora de 80% nas minhas queixas de cansaço e dor de cabeça. E tudo por causa do maior mitômano da história mundial, o senhor Lula da Silva, com a sua pupila, Dilma Rousseff. Quantos de vocês não devem estar também arrasados com tudo isto? Aqui vai um conselho que serviu para mim: dose a sua luta diária para no máximo uma hora e meia, principalmente, para aqueles que têm outro trabalho a fazer. Assim, dei-me conta do perigo, relaxei e comecei refletir melhor, mais consciente em como delatar todos esses desmandos ilegais do PT.
Não é que ao visitar uma amiga, encontrei em suas estantes um livro do psicólogo espanhol, José Maria Martinez Selva, ‘A Grande Mentira’, Muitíssimo interessante. Ali, na versão holandesa, ele fala sobre a mitomania (mania de mentiroso compulsivo) e os grandes fabuladores da história, lançado no Brasil pela editora Perspectiva.
Ele descreve desde Nixon até o escritor alemão Gunter Grass, Nobel de Literatura, e cita casos de políticos, intelectuais, esportistas e jornalistas que enganam o público para obter vantagens ou simplesmente conquistar o afeto dos outros. É claro que não foi o caso de Nixon e nem de Gunter Grass, que confessou apenas em 2006, ter pertencido a Waffen-SS nazista. Independente do mitômano, uma coisa todos têm em comum: pouca auto estima, diz Martinez Selva.
Para o psicólogo, o mentiroso compulsivo se torna mesmo um problema quando ele se transforma em psicopata, ou seja, não dá um passo sem mentir. Ai, a coisa se torna séria e feia, escreveu o autor. A psicopatia não tem tratamento e ele aconselha a se evitar ao máximo essas pessoas, pois são perigosas e podem causar grandes danos à sociedade.
E ali também encontra-se um capítulo a parte só para políticos, já que estes tendem a mentir com maior facilidade, segundo Martinez Selva, por depender da simpatia de outras pessoas na caça aos votos. Em outras palavras, um político, na maioria das vezes, mente, promete o que não vai cumprir, mas fica dentro das normas gerais. Mas, existem exceções e como!
Como se enquadrariam Lula e Dilma em tudo isto? Lula, com certeza, poderia se enquadrar no quadro psicopático, dos que acreditam apenas em suas mentiras e pensam que o mundo gira ao redor deles. Ele é um falso ‘socialista’ a procura de poder e dinheiro, hoje milionário, e age como se estivesse acima da lei. Tudo muito claro: Lula, na verdade, estava apenas em busca do riqueza para si, custasse o que custasse, enquanto anunciava que queria tirar o pobre da miséria. E o pior é que ele e sua turma estabeleceram um plano de como se perpetuar no poder, o que, felizmente, deu errado.    
E ai vem a minha pergunta: caberia aqui uma ação conjunta de todos os brasileiros contra Lula e a família, por danos psicológicos, além  dos financeiros, já que o Supremo Tribunal Federal não faz nada? Não foi por nada que o Brasil foi, várias vezes, rebaixado no ranking das finanças internacionais, sem mencionar ainda o sangramento que a administração petista provocou na maior empresa do país, a Petrobrás, entre outras, causando massas de desempregos.    
Mas só deles ‘picarem a mula’ o meu psíquico já melhora. De qualquer forma, o dinheiro roubado tem que voltar aos cofres da nação, tais quais os objetos do Palácio do Planalto que foram parar em cofres privados do Branco do Brasil, no nome da esposa de Lula e filho. E por último, exijo que o senhor Lula esclareça as dúvidas sobre o assassinato do antigo prefeito de Santo André, Celso Daniel, em 2002, baleado com onze tiros, sem qualquer compaixão.
Sem dúvida, o livro do psicólogo espanhol, Jose María Martínez Selva, ajudou-me a colocar os pensamentos em ordem e a identificar de onde vem o perigo maior. Assim, você ficar mais seguro ao analisar os fatos.
*Lev Chaim é jornalista, colunista, publicista da FalaBrasil e trabalhou mais de 20 anos para a Radio Internacional da Holanda, país onde mora até hoje. Ele escreve todas as terças-feiras para o DomTotal.

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