A Coppal advertiu que um golpe institucional "é um fato que afeta toda a região".
A presidente Dilma Rousseff.
A Conferência Permanente de Partidos Políticos da América Latina (Coppal) rejeitou o que qualificou de "golpe institucional" em marcha contra a presidente Dilma Rousseff, em um comunicado divulgado nesta terça-feira, em Manágua.
O vice-presidente da Coppal, o nicaraguense Francisco Rosales, leu um comunicado que "rejeita qualquer tentativa desestabilizadora de minar a democracia" no Brasil.
A Coppal, que agrupa cerca de 60 partidos de esquerda, advertiu que um golpe institucional "é um fato que afeta toda a região", como ocorreu em 2009 em Honduras, e em 2012 no Paraguai, quando o Congresso destituiu um presidente eleito.
Entre os partidos que integram a COPPAL estão o Partido Institucional (PRI) do México, a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da Nicarágua e o Partido dos Trabalhadores (PT).
No domingo passado, a Câmara dos Deputados aprovou o andamento do processo de impeachment contra Dilma, que a partir de maio poderá ser afastada da presidência pelo Senado para ser julgada por maquiar as contas públicas com as chamadas "pedaladas fiscais".
AFP
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