O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi o principal alvo de ataques dos deputados que votaram contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Um dos revoltados, em votação do impeachment, o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) diz que chama presidente da Câmara de gangster e diz que sua cadeira cheira à enxofre. “Senhor Eduardo Cunha, o senhor é um gangster. O que dá sustentação a sua cadeira cheira a enxofre”, bradou o parlamentar.
Mais criticas
“Nunca vi uma hipocrisia como essa”, disse a deputada Professora Marcivânia PC do B-AP), que criticou as várias manifestações anti-corrupção que não citaram as acusações contra Eduardo Cunha.
O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), afirmou que Cunha é um ladrão e o que o processo de impeachment é conduzido por “canalhas”.
“Tira Dilma, entra Temer. Tira Temer, entra Cunha. Que Brasil é esse?”, se inflamou César Messias (PSB-AC).
“Não aceito o corrupto Eduardo Cunha presidir esse processo de impeachment. Ele é o primeiro que deveria ter sido impedido”, reforçou Ivan Valente (PSOL-SP).
Manifestação repetida por vários deputados, como José Airto Cirilo (PT-CE): “Vejam vocês, um réu no STF para fazer o impeachment de uma presidente honrada e inocente, isso não pode acontecer.”
O deputado Sílvio Costa (PT do B-PE) chegou a acusá-lo de chefiar o “PCC, o partido da corja do Cunha”.
Daniel Almeida (PC do B-BA) foi em linha similar: “Estamos em uma situação surreal: uma presidente sobre a qual não pesa nenhuma acusação de malfeito ameaçada por uma conspirata de corruptos liderada por Vossa Excelência, o deputado Eduardo Cunha, que não dignifica a cadeira que ocupa agora”.
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