Impressionantes coletas de assinaturas na Roménia e na Colômbia para proteger a unicidade do matrimônio entre homem e mulher e o direito das crianças crescerem com uma mãe e um pai
Roménia e Colômbia são dois países distantes geograficamente, mas também culturalmente. No entanto, têm algo em comum. Não apenas as cores da bandeira, amarelo-vermelho-azul. Têm em comum um visceral enraizamento aos valores tradicionais, que são a alma de um povo.
Recentemente, os cidadãos romenos e os colombianos demonstraram que não querem sacrificar esta alma no altar do pensamento dominante. Então, se mobilizaram usando os instrumentos democráticos que têm à disposição, para conter perigosos desvios legislativos. Mobilizações maciças, realizados por meio de duas petições requerendo referendum em defesa da família.
Na Roménia, os cidadãos foram capazes de alcançar um resultado inacreditável. Dois meses atrás começaram uma coleta de assinaturas para promover uma emenda constitucional para proteger a família natural. Os promotores da iniciativa querem prevenir interpretações arbitrárias do art. 48 da Constituição, que reconhece a família “fundada no matrimônio livre entre cônjuges, a igualdade destes e o direito e o dever dos pais de garantir o crescimento, a educação e a instrução das crianças”. O Objetivo do referendum é especificar que por casais se entende “um homem e uma mulher”. ”
Até agora, as assinaturas recolhidas são de aproximadamente 2 milhões (10% da população). Chegou-se muito além do exigido pela lei: obter até o próximo 24 de maio, a seis meses do começo da iniciativa, 500 mil assinaturas. A iniciativa legislativa popular deverá agora ser apresentada por um dos grupos parlamentares e passar pelo Congresso e pelo Senado Romeno, com maioria qualificada de dois terços.
Existem várias organizações, de várias denominações cristãs, mas também laicas, que se tornaram intérpretes desta batalha do referendo. Reunidos sob o nome “Coalitia pentru Familie”, disseram: “O Estado reconhece que o casamento não se baseia em sentimentos, mas no fato de que o futuro de uma nação esteja protegido por mudança de gerações e o crescimento das crianças. Isto explica a importância do casamento; o que não é – deve-se notar – apenas um contrato, mas uma instituição. Proteger o casamento e a família é a base do compromisso de viver juntos num clima de respeito mútuo e responsabilidade para com as crianças”.
Persegue o mesmo objetivo – a responsabilidade para com as crianças – a iniciativa popular que está ocorrendo na Colômbia. No país latino-americano a mobilização não tem um objetivo preventivo, tem, pelo contrário, o objetivo de reverter uma decisão da Corte Constitucional, que introduziu recentemente a possibilidade da adoção por homossexuais. A decisão foi tomada apesar do Senado é o Congresso terem rejeitado esta abertura na lei.
É assim que Viviane Morales, do Partido Liberal, promoveu um referendo, cujo pedido recolheu até agora 2 milhões e 300 mil assinaturas. A campanha, que é chamada de “Assinatura para papai e mamãe”, já superou e muito as 550 mil assinaturas pedidas para promover um referendo. Considerando agora caberá ao Registro Nacional Civil examinar a autenticidade das assinaturas, espera-se que os cidadãos sejam chamados às urnas em Fevereiro e Março de 2017.
“A primeira fase está pronta – disse Morales – esperamos que as pessoas entendam que esta é uma questão sensível que toca a essência da família e, precisamente, que a adoção é um mecanismo para proteger as crianças e não um direito dos adultos”. Um desejo que nasce nas entranhas de cada povo, estejam eles além dos Andes ou no sopé dos Cárpatos.
Zenit
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