sábado, 9 de abril de 2016

Rússia: há 25 anos, a reconstituição das dioceses católicas

Os bispos da Federação Russa recordaram o aniversário de um evento que coroou “setenta longos anos de via-crúcis”
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WIKIMEDIA COMMONS
“Olhamos para frente e agradecemos a Deus por todo o bem dos últimos 25 anos! Vivemos uma novena ação de graças e recitamos uma oração de gratidão, para que a alegria e o reconhecimento não se arrefeçam em nosso coração”, escrevem os bispos das quatro dioceses da Federação Russa que, em 13 de abril, celebram o 25º aniversário da sua reconstituição.
Conforme relatado pela agência Sir, os bispos repassam “uma via-crúcis de setenta anos”, as “mais cruéis perseguições” e a destruição das estruturas, “as páginas trágicas, mas gloriosas, da história da Igreja” na Rússia. O “encontro histórico” entre o papa João Paulo II e Gorbachev, mais tarde, tornou possível a chegada a Moscou do representante da Santa Sé, dom Francesco Colasuonno: “O Vaticano agiu rapidamente e com firmeza”, observam os bispos, “e, em 13 de abril de 1991, a Igreja Católica na Rússia e nas repúblicas da Ásia Central, depois de 70 anos de clandestinidade, encontrou vida nova nas estruturas restauradas da Igreja”. A memória dos mártires e confessores do século XX representa um tesouro para os crentes do século XXI.
Na Federação Russa existem a arquidiocese da Mãe de Deus, em Moscou, liderada por dom Paolo Pezzi; a de São Clemente, em Saratov, conduzida por dom Clemens Pickel; a da Transfiguração, em Novosibirsk, dirigida por dom Joseph Werth; e a de São José, em Irkutsk, sob a responsabilidade de dom Kirill Climovic. Esta última diocese se estende até os confins com a China. Zenit

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