Uma vigilância contínua para o bioma será implementada em dois anos.
O programa dos biomas vai avaliar a cobertura vegetal, queimadas e recuperação da vegetação.
O governo federal anunciou as estratégias do Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros, com prioridade para o Cerrado, e divulgou os primeiros dados do novo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter-B), indicando uma redução da área desmatada na Amazônia. Segundo o levantamento feito por satélite entre agosto de 2015 e abril deste ano, o desmatamento atingiu 3,6 mil quilômetros quadrados da região.
O programa dos biomas vai avaliar a cobertura vegetal, queimadas e recuperação da vegetação com um cronograma a ser implementado até 2020. Os biomas incluídos são, além da Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal, Pampa e Caatinga. As metas preveem que haverá um monitoramento anual de desmatamento para o Cerrado já neste ano. Uma vigilância contínua para o Cerrado será implementada em dois anos. Para a Mata Atlântica ocorrerá um monitoramento em 2017 e para os demais biomas, apenas em 2018.
Desmatamento
Em relação à Amazônia, o governo informou que o Deter-B mostrou uma redução da área desmatada em torno de 2,2 mil km² em relação ao levamento oficial (Prodes) divulgado no ano passado. O Prodes identificou um desflorestamento em 5,8 mil km². "Não é para comparar, mas o Deter-B mostra que estamos 2,2 mil km² abaixo da taxa anterior", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Segundo ela, a revelação do novo sistema é animadora porque as informações que estavam chegando ao ministério eram de que o desmatamento estava avançando, por causa do momento econômico ruim.
"Ainda temos três meses críticos (de maio a julho) no combate ao desmatamento e temos de fazer esforços para que esta taxa de desmatamento caia. Mas o importante é que os números estão dentro do previsto pela fiscalização", disse a ministra. Os dados do Prodes incluem as informações colhidas entre agosto do ano anterior e julho do ano em curso.
Izabella destacou também que a taxa de desmatamento medida pelo Prodes é feita mais detalhadamente com a checagem em campo das informações recebidas pelos satélites. No entanto, a ministra enfatizou que o Deter-B vai oferecer os dados que indicam onde estão áreas com grande tendência de desmatamento. "É a primeira vez que foi feito este dado. Estamos enxergando mais, antes, para combater o desmatamento da Amazônia", disse.
Uso da terra
O governo também divulgou ontem uma avaliação do uso da terra nas áreas desflorestadas da Amazônia Legal entre 2004 e 2014. O resultado aponta um aumento da chamada vegetação secundária, o que significa que áreas desmatadas no passado estão com maior robustez de floresta.
O documento mostra também que a faixa etária da floresta é predominantemente acima de 11 anos. "Ou seja, está se consolidando (o reflorestamento)", avaliou a ministra.
Os números mostram ainda um incremento da agricultura na região, mas ocupando áreas principalmente que eram de pastagem. Isso significa que não houve novos desflorestamentos para a agricultura. A pastagem ainda é predominantemente a atividade que mais substituiu a floresta.
O programa dos biomas vai avaliar a cobertura vegetal, queimadas e recuperação da vegetação com um cronograma a ser implementado até 2020. Os biomas incluídos são, além da Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal, Pampa e Caatinga. As metas preveem que haverá um monitoramento anual de desmatamento para o Cerrado já neste ano. Uma vigilância contínua para o Cerrado será implementada em dois anos. Para a Mata Atlântica ocorrerá um monitoramento em 2017 e para os demais biomas, apenas em 2018.
Desmatamento
Em relação à Amazônia, o governo informou que o Deter-B mostrou uma redução da área desmatada em torno de 2,2 mil km² em relação ao levamento oficial (Prodes) divulgado no ano passado. O Prodes identificou um desflorestamento em 5,8 mil km². "Não é para comparar, mas o Deter-B mostra que estamos 2,2 mil km² abaixo da taxa anterior", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Segundo ela, a revelação do novo sistema é animadora porque as informações que estavam chegando ao ministério eram de que o desmatamento estava avançando, por causa do momento econômico ruim.
"Ainda temos três meses críticos (de maio a julho) no combate ao desmatamento e temos de fazer esforços para que esta taxa de desmatamento caia. Mas o importante é que os números estão dentro do previsto pela fiscalização", disse a ministra. Os dados do Prodes incluem as informações colhidas entre agosto do ano anterior e julho do ano em curso.
Izabella destacou também que a taxa de desmatamento medida pelo Prodes é feita mais detalhadamente com a checagem em campo das informações recebidas pelos satélites. No entanto, a ministra enfatizou que o Deter-B vai oferecer os dados que indicam onde estão áreas com grande tendência de desmatamento. "É a primeira vez que foi feito este dado. Estamos enxergando mais, antes, para combater o desmatamento da Amazônia", disse.
Uso da terra
O governo também divulgou ontem uma avaliação do uso da terra nas áreas desflorestadas da Amazônia Legal entre 2004 e 2014. O resultado aponta um aumento da chamada vegetação secundária, o que significa que áreas desmatadas no passado estão com maior robustez de floresta.
O documento mostra também que a faixa etária da floresta é predominantemente acima de 11 anos. "Ou seja, está se consolidando (o reflorestamento)", avaliou a ministra.
Os números mostram ainda um incremento da agricultura na região, mas ocupando áreas principalmente que eram de pastagem. Isso significa que não houve novos desflorestamentos para a agricultura. A pastagem ainda é predominantemente a atividade que mais substituiu a floresta.
Agência Estado
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