José Guimarães assumiu provisoriamente, eleição definitiva ocorrerá na próxima semana.
Guimarães assumiu o posto de maneira simbólica.
Ex-líder do governo Dilma Rousseff, o deputado José Guimarães (PT-CE) assumiu provisoriamente, nesta quarta-feira, 18, a liderança da minoria na Câmara dos Deputados. Uma eleição definitiva para a vaga deve ser realizada na próxima semana.
Também pleiteia a vaga a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e ainda podem surgir outros candidatos. Guimarães assumiu o posto apenas de maneira simbólica a fim de assegurar a proporcionalidade das bancadas da oposição e situação na Casa, após o afastamento de Dilma.
Até esta quarta, o líder do bloco era Miguel Haddad (PSDB-SP), o que gerou uma discussão entre PSDB e PT sobre quem deveria permanecer no posto. A minoria é o maior bloco que, em relação ao governo, expressa posição diferente da maioria. Com a mudança de gestão e a nomeação de Andre Moura (PSC-CE) - hoje líder do governo Michel Temer -, Guimarães alegou que a presidência da Casa deveria considerar a vaga aberta para manter o "equilíbrio" entre os partidos, o que foi acatado por Fernando Giacobo (PR-PR), que presidia a sessão.
"Não pode governo e minoria terem o mesmo lado, pela decência na condução política", havia dito Guimarães. Haddad respondeu dizendo que este é "um momento único", com muitas dúvidas, e propôs um debate nesta quinta-feira, 19. Apesar de a vaga ser regimentalmente do PT, por ser o maior partido, há um desconforto entre a antiga base de Dilma, que defende que outro partido aliado ocupe a função.
Para Orlando Silva (PCdoB-SP), o PT deveria ser generoso com aqueles que apoiaram a presidente afastada durante o processo de impeachment. Há também o entendimento de que, se Guimarães assumir o cargo, irá demonstrar um conformismo com o impeachment de Dilma.
Também pleiteia a vaga a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e ainda podem surgir outros candidatos. Guimarães assumiu o posto apenas de maneira simbólica a fim de assegurar a proporcionalidade das bancadas da oposição e situação na Casa, após o afastamento de Dilma.
Até esta quarta, o líder do bloco era Miguel Haddad (PSDB-SP), o que gerou uma discussão entre PSDB e PT sobre quem deveria permanecer no posto. A minoria é o maior bloco que, em relação ao governo, expressa posição diferente da maioria. Com a mudança de gestão e a nomeação de Andre Moura (PSC-CE) - hoje líder do governo Michel Temer -, Guimarães alegou que a presidência da Casa deveria considerar a vaga aberta para manter o "equilíbrio" entre os partidos, o que foi acatado por Fernando Giacobo (PR-PR), que presidia a sessão.
"Não pode governo e minoria terem o mesmo lado, pela decência na condução política", havia dito Guimarães. Haddad respondeu dizendo que este é "um momento único", com muitas dúvidas, e propôs um debate nesta quinta-feira, 19. Apesar de a vaga ser regimentalmente do PT, por ser o maior partido, há um desconforto entre a antiga base de Dilma, que defende que outro partido aliado ocupe a função.
Para Orlando Silva (PCdoB-SP), o PT deveria ser generoso com aqueles que apoiaram a presidente afastada durante o processo de impeachment. Há também o entendimento de que, se Guimarães assumir o cargo, irá demonstrar um conformismo com o impeachment de Dilma.
Agência Estado
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