sexta-feira, 17 de junho de 2016

Arquidiocese de Chicago aprova licença paternidade remunerada

Família / Pixabay (Domínio Público)
CHICAGO, 16 Jun. 16 / 08:00 pm (ACI).- Com a convicção de que as políticas pró-família são fundamentais para uma Igreja saudável, a Arquidiocese de Chicago nos Estados Unidos aprovou dar aos seus funcionários 12 semanas de licença de paternidade remunerada.

Esta política, que entrou em vigor desde o dia 1º. de junho, foi anunciada no jornal arquidiocesano ‘Catholic New World’, serão concedidas a mães e pais que trabalham pelo menos 26 horas por semana e que acabam de ter um filho ou adotaram uma criança.

Anteriormente somente as mulheres na arquidiocese recebiam a licença maternidade com os descansos médicos e férias.

Anteriormente, permitiam que os funcionários acumulassem seu descanso médico, e depois de 3 anos geralmente tinham o tempo acumulado suficiente para tirar 6 semanas de licença.

Entretanto, a nova política supera com acréscimo a anterior e traz à arquidiocese a vanguarda das políticas favoráveis à família em todo o país, não só dentro da Igreja como também para toda a população.

Betsy Bohlen, chefe de operações da Arquidiocese, expressou ao jornal ‘Catholic New World’ que o Arcebispo de Chicago, Dom Blase Cupich, apoiou esta política por ser reflexo do ensinamento da Igreja.

"Obviamente, queremos ser uma voz para os pró-vida, e apoiar as políticas que favoreçam a família", expressou.

O Pe. Peter Wojcik, co-diretor da vida paroquial e formação da arquidiocese, citou dois escritos do Papa Francisco sobre a família e o último Sínodo do Vaticano sobre a família como parte da inspiração para a mudança de política.

" Creio que é uma forma prática de dizer que sim, as famílias estão no centro da Igreja. A Igreja está construída sobre as famílias e estas necessitam tempo para estarem unidas", disse ao ‘Catholic New World’.

O jornal da arquidiocese informou que a nova política foi originada a partir da comissão de recursos humanos e foi aprovada pelo Conselho de Finanças e depois pelo Arcebispo Cupich.

A política poderia custar aproximadamente 1 milhão de dólares anuais para a arquidiocese e pagará cerca de 200 funcionários.

Nenhum comentário:

Postar um comentário