Cerveró detalhou esquemas de corrupção desde a década de 1990 e não poupou nomes.
O ex-presidente Fernando Henrique rechaça qualquer irregularidade na compra da Perez Compec.
Em sua delação à Procuradoria-Geral da República, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró detalhou esquemas de corrupção na Petrobras e na BR Distribuidora desde a década de 1990 e não poupou partidos nem políticos ao entregar nomes e contratos onde terão ocorrido desvios milionários.
Dentre as obras e operações citadas pelo delator está a compra da refinaria Argentina Perez Compec pela Petrobras no final do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) que teria gerado propina de US$ 100 milhões ao governo FHC, a maior propina envolvendo um único negócio na estatal revelada até agora nos mais de dois anos da Lava Jato. "No final do governo PSDB houve uma compra escandalosa da Petrobrás na Argentina", disse aos investigadores.
O ex-presidente Fernando Henrique rechaça qualquer irregularidade na compra.
Dentre as obras e operações citadas pelo delator está a compra da refinaria Argentina Perez Compec pela Petrobras no final do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) que teria gerado propina de US$ 100 milhões ao governo FHC, a maior propina envolvendo um único negócio na estatal revelada até agora nos mais de dois anos da Lava Jato. "No final do governo PSDB houve uma compra escandalosa da Petrobrás na Argentina", disse aos investigadores.
O ex-presidente Fernando Henrique rechaça qualquer irregularidade na compra.
Veja a nota divulgada por ele na época:
"Não tenho a menor ideia da matéria. Na época o presidente da Petrobrás era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação político-partidária. Afirmações vagas como essa que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido, sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação".
"Não tenho a menor ideia da matéria. Na época o presidente da Petrobrás era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação político-partidária. Afirmações vagas como essa que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido, sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação".
Agência Estado
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