Agência Ecclesia 03 de Junho de 2016, às 13:59
A análise de uma engenheira florestal, que destaca a promoção de «diálogo, aproximando mundos»
Lisboa, 03 jun 2016 (Ecclesia) – A engenheira florestal Margarida Alvim teve muitas “oportunidades de reflexão e ação” através da encíclica ‘Laudato Si’ e questiona se não é um “sinal” de como o documento do Papa “foi certeiro, trazendo vida à sociedade e à Igreja”.
“[Encíclica ‘Laudato Si’] a todos efetivamente se dirige e é acessível a todos. Promoveu/promove algo que é nota constante do texto - Diálogo, aproximando mundos”, observa a responsável pela Associação Casa Velha - Ecologia e Espiritualidade, em Ourém.
Na mais recente edição do Semanário ECCLESIA, Margarida Alvim constata que “não deixa de ser interessante” as resistências – “dentro da Igreja” – em pensar a ecologia e ambiente a partir da justiça, “numa abordagem integral”.
A engenheira florestal considera que o diálogo, “ainda por fazer”, ao serviço da conversão ecológica a que todos são desafiados “é mais fácil continuar agarrado aos costumes de sempre”, aos modelos conhecidos, “aos preconceitos perante as questões ambientais”.
Para Margarida Alvim, do Departamento de Educação para o Desenvolvimento e Advocacia Social, da Fundação católica ‘Fé e Cooperação’, há um “chamamento muito mais profundo”, que é feito a cada pessoa, de um “grande exame de consciência” sobre a forma como cada um individualmente e como sociedade cuida de “uma Casa em que todos têm direito a um lugar, a participar, a cuidar”.
No artigo de opinião publicado hoje, a mentora da Associação Casa Velha, dedicada à ecologia e à espiritualidade, agradece “as muitas oportunidades de reflexão e ação” que a Encíclica do Papa Francisco ‘Laudato Si’ lhe trouxe desde o seu lançamento a 18 de junho de 2015.
CB
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