A história é real, claro que devidamente ficcionalizada para garantir o susto.
O filme revelou-se o melhor da série, até então.
James Wan virou o Midas do terror em Hollywood depois que o primeiro Invocação do Mal, que ele dirigiu, e outro filme derivado daquele, Annabelle, bateram recordes de bilheteria. Invocação 2 não apenas entrou arrebentando na quinta, 9, como promete bater Annabelle, que Wan produziu e, com 3,6 milhões de espectadores, é a maior bilheteria de terror no país. Mesmo com um dia a mais - as estreias eram na sexta, hoje na quinta -, Invocação 2 fez o dobro do primeiro dia do original.
Antes que você diga que faturamento não é, necessariamente, sinônimo de qualidade - muita gente diria que é o oposto -, é bom destacar que James Wan conseguiu. O filme é (muito) bom. E aqui cabe uma tergiversação. Em 2013, quando Wan estava fazendo Invocação do Mal, Justin Lin veio ao Brasil para participar do lançamento de Velozes e Furiosos 6. O filme revelou-se o melhor da série, até então. Lin, cineasta de origem taiwanesa, foi chamado para dirigir o novo Star Trek - Sem Fronteiras, abriu-se a vaga para Velozes 7 e Wan foi cooptado para ocupar o posto. Wan, também de origem asiática - da Malásia -, já se exercitara na série Jogos Mortais, realizando o 1. Seu Velozes e Furiosos 7 emocionalmente turbinado pela morte prematura do astro Paul Walker, ultrapassou US$ 1 bilhão na bilheteria. E isso, somado ao megassucesso de Invocação 1 e Annabelle, fez dele um dos autores que estão fazendo a diferença no cinemão.
Lin e Wan são orientais, jovens e talentosos. Têm pegada. A pergunta que não quer calar - Justin Lin vai conseguir estourar na série Star Trek? James Wan já está multiplicando o sucesso de Invocação do Mal. Inicialmente, o fenômeno é que um filme barato atingisse números tão estratosféricos. A sequência é mais caprichada, em todos os sentidos, e isso significa que a produção foi mais cara. Retornam os especialistas paranormais Patrick Wilson e Vera Farmiga. Desta vez, resolvem desistir das pesquisas de campo e apenas dar palestras. Mas a própria Igreja consegue que investiguem o caso de uma garota inglesa vítima de possessão demoníaca.
A história desenvolve-se em duas frentes - a dupla de especialistas nos EUA, a família da garota (mãe e quatro filhos) na Inglaterra. As duas linhas terminam por encontrar-se e o mais impressionante é que a nova invocação do mal parece ter sido só um pretexto para atrair o casal Lorraine e Ed Warren (Wilson e Vera). A história é real, claro que devidamente ficcionalizada, com todos os ambientes sombrios, e personagens sinistros, e trilhas sugestivas para garantir o susto. Só que Wan não fica no óbvio e subverte expectativas para aumentar o rendimento dramático. O resultado tem fôlego e, se você pesquisar na rede - existem documentários sobre o caso verdadeiro -, verá que a garota que faz o papel é igualzinha à possuída. E isso só aumenta o frisson.
Antes que você diga que faturamento não é, necessariamente, sinônimo de qualidade - muita gente diria que é o oposto -, é bom destacar que James Wan conseguiu. O filme é (muito) bom. E aqui cabe uma tergiversação. Em 2013, quando Wan estava fazendo Invocação do Mal, Justin Lin veio ao Brasil para participar do lançamento de Velozes e Furiosos 6. O filme revelou-se o melhor da série, até então. Lin, cineasta de origem taiwanesa, foi chamado para dirigir o novo Star Trek - Sem Fronteiras, abriu-se a vaga para Velozes 7 e Wan foi cooptado para ocupar o posto. Wan, também de origem asiática - da Malásia -, já se exercitara na série Jogos Mortais, realizando o 1. Seu Velozes e Furiosos 7 emocionalmente turbinado pela morte prematura do astro Paul Walker, ultrapassou US$ 1 bilhão na bilheteria. E isso, somado ao megassucesso de Invocação 1 e Annabelle, fez dele um dos autores que estão fazendo a diferença no cinemão.
Lin e Wan são orientais, jovens e talentosos. Têm pegada. A pergunta que não quer calar - Justin Lin vai conseguir estourar na série Star Trek? James Wan já está multiplicando o sucesso de Invocação do Mal. Inicialmente, o fenômeno é que um filme barato atingisse números tão estratosféricos. A sequência é mais caprichada, em todos os sentidos, e isso significa que a produção foi mais cara. Retornam os especialistas paranormais Patrick Wilson e Vera Farmiga. Desta vez, resolvem desistir das pesquisas de campo e apenas dar palestras. Mas a própria Igreja consegue que investiguem o caso de uma garota inglesa vítima de possessão demoníaca.
A história desenvolve-se em duas frentes - a dupla de especialistas nos EUA, a família da garota (mãe e quatro filhos) na Inglaterra. As duas linhas terminam por encontrar-se e o mais impressionante é que a nova invocação do mal parece ter sido só um pretexto para atrair o casal Lorraine e Ed Warren (Wilson e Vera). A história é real, claro que devidamente ficcionalizada, com todos os ambientes sombrios, e personagens sinistros, e trilhas sugestivas para garantir o susto. Só que Wan não fica no óbvio e subverte expectativas para aumentar o rendimento dramático. O resultado tem fôlego e, se você pesquisar na rede - existem documentários sobre o caso verdadeiro -, verá que a garota que faz o papel é igualzinha à possuída. E isso só aumenta o frisson.
Agência Estado
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