Porém, Corrêa não cita valores que Ronivon teria recebido além dos já conhecidos R$ 200 mil.
O ex-deputado e delator da Lava Jato Pedro Corrêa (PP-PE) afirmou que o ex-deputado Ronivon Santiago (ex-PFL, PMDB e PP), que admitiu ter recebido R$ 200 mil na época para apoiar a reeleição do então presidente Fernando Henrique Cardoso, também teria recebido dinheiro do ex-prefeito de São Paulo e deputado Paulo Maluf (PP), para votar contra a medida.
No depoimento, porém, Corrêa não cita valores que Ronivon teria recebido além dos já conhecidos R$ 200 mil. O delator faz referência a "dois lados" que teriam pago a Ronivan: o governo FHC, capitaneado pelos então ministro das Comunicações Sérgio Motta e presidente da Câmara, Luis Eduardo Magalhães, ambos mortos em 1998, e Maluf.
Na época, segundo Corrêa, o maior desafio para Maluf era exatamente a possibilidade de reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Para tanto, relata Corrêa, Maluf convocou ele e os deputados Severino Cavalcanti e Salatiel Carvalho "para se contrapor ao governo e também cooptar, com propina, parlamentares que estivessem se vendendo ao governo FHC".
A delação de Corrêa está sob análise do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, e ainda não foi homologada. O ex-deputado Ronivon Santiago não foi localizado para comentar o caso.
No depoimento, porém, Corrêa não cita valores que Ronivon teria recebido além dos já conhecidos R$ 200 mil. O delator faz referência a "dois lados" que teriam pago a Ronivan: o governo FHC, capitaneado pelos então ministro das Comunicações Sérgio Motta e presidente da Câmara, Luis Eduardo Magalhães, ambos mortos em 1998, e Maluf.
Na época, segundo Corrêa, o maior desafio para Maluf era exatamente a possibilidade de reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Para tanto, relata Corrêa, Maluf convocou ele e os deputados Severino Cavalcanti e Salatiel Carvalho "para se contrapor ao governo e também cooptar, com propina, parlamentares que estivessem se vendendo ao governo FHC".
A delação de Corrêa está sob análise do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, e ainda não foi homologada. O ex-deputado Ronivon Santiago não foi localizado para comentar o caso.
Agência Estado
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