Agência Ecclesia 01 de Julho de 2016, às 10:19
Foto: Unicef
O sacerdote e jornalista António rego afirma no semanário digital Ecclesia que o referendo foi um «bater de porta ruidoso»
Lisboa, 01 jul 2016 (Ecclesia) - O cónego António Rego revela que o «brexit» soou-lhe a um "bater de porta ruidoso por razões escondidas", onde destaca o "xenófobo, inimigo dos estrangeiros", e alerta que hoje o "inimigo tem um nome - refugiado".
"Perguntamos como se acomoda numa consciência cristã - católica ou não - a declaração do estrangeiro como inimigo público, a rejeitar da nossa casa, em contradição frontal com o Evangelho", escreve o sacerdote num artigo de opinião publicado hoje na mais recente edição do Semanário 'Ecclesia'.
O sacerdote considera a "verdade" é que "os tempos mudam e a defesa de valores" também, bem como o seu significado.
Ao cónego António Rego o referendo que ditou o 'Brexit', a "saída da Inglaterra da União Europeia", soou a um "bater de porta ruidoso" por "razões escondidas" que ninguém "gostaria de assumir frontalmente", como: "ser xenófobo, inimigo dos estrangeiros"
"Tal como não há muito causava repugnância natural aceitar-se como nazi ou mesmo fascista", observa o antigo diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, da Igreja Católica.
No semanário digital, o cronista da Agência ECCLESIA afirma que refugiado é hoje o nome do "inimigo" e alerta que quando um povo "alimenta o seu imaginário" como se habitasse um palácio, "facilmente se rearma nos seus castelos para evitar a entrada de estranhos".
CB/JCP
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