Agência Ecclesia 04 de Julho de 2016, às 13:56
D. António Francisco dos Santos presidiu à festa da Venerável Irmandade de Nossa Senhora do Terço e Caridade
Porto, 04 jul 2016 (Ecclesia) - O bispo do Porto desafiou este domingo as instituições de solidariedade da Igreja Católica a promover “sinergias” entre si e com a sociedade civil para responder aos desafios que se lhes colocam.
“Vemos ser nosso dever primordial estabelecer pontes e criar sinergias com as outras instituições, as mais próximas e as mais distantes, para abrirmos clareiras de colaboração e de comunhão amplas e alargadas com as instituições da Igreja e da Cidade”, disse D. António Francisco dos Santos, na homilia da festa da Venerável Irmandade de Nossa Senhora do Terço e Caridade.
O responsável falou na necessidade de promover um “espírito criativo de colaboração e complementaridade” para encontrar respostas adequadas a “problemas novos”.
“As realidades diferentes que agora vivemos obrigam-nos a darmos as mãos, a unirmos forças e a desenharmos projetos comuns com as outras Ordens Terceiras e com a Santa Casa da Misericórdia do Porto”, observou.
Na igreja de Nossa Senhora do Terço, a poucas centenas de metros da Catedral do Porto, o bispo diocesano sublinhou a importância das Irmandades e as Ordens Terceiras como “lugares da presença cristã no mundo” e da missão dos leigos “inseridos no mundo e empenhados na transformação da ordem temporal”.
“No Porto, as Ordens Terceiras e as muitas Irmandades, aqui presentes e extraordinariamente ativas e interventivas desde o seu início, configuram o rosto da nossa cidade, sobretudo no campo da formação cristã, da celebração da fé, do acompanhamento espiritual, da saúde, da educação, da cultura, da beneficência e do modo de cuidar os pobres, os excluídos e os que sofrem”, assinalou.
A Irmandade do Terço nasceu a 21 de novembro de 1754, pela mão do padre Geraldo Pereira, numa igreja junto da qual foi construído um Hospital em 1781.
“Nem sempre foi fácil a travessia neste arco do tempo histórico. Foram muito difíceis as últimas décadas. Mas, mesmo nos momentos difíceis, nunca faltaram servidores generosos desta causa”, realçou o bispo do Porto.
D. António Francisco dos Santos deixou uma palavra de “gratidão” a todos os que fizeram parte da história da irmandade, “um verdadeiro património do Porto”.
OC
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