segunda-feira, 4 de julho de 2016

Vatileaks: três anos e um mês de prisão para mons. Vallejo

A pena mais alta é para Francisca Chaoqui. O jornalista Fittipaldi foi absolvido por falta de provas
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Escudo En La Sala De Prensa Del Vaticano (Foto ZENIT Cc)
O Ministério Publico do Estado da Cidade do Vaticano pediu ao juiz as penas para os acusados no caso conhecido como Vatileaks 2. O processo que começou em novembro está julgando cinco acusado por vazamento e publicação de documentos reservados da Santa Sé.
Para a italiana Francisca Chaoqui pede-se 3 anos e 9 meses de prisão por ter sido considerada inspiradora e responsável das condutas julgadas. Para Monsenhor Lúcio Ángel Vallejo Balda, considerado principal ator do delito, pede-se 3 anos e 1 mês de prisão. Para Nicolà Maio, secretário de Mons. Vallejo, pediu-se 1 ano e 9 meses de prisão.
Já os dois jornalistas, não foram processados pela publicação de documentos, mas pela forma de adquiri-los. Assim, para Gianluigi Nuzzi pediu-se uma condenação de um ano de prisão, com suspensão condicional da pena. E Emiliano Fittipaldi foi absolvido por falta de provas.
Foi considerado como agravante na pena de Francisca o fato de um censurável “comportamento processual”, bem como o ter culpado totalmente mons. Vallejo sem assumir nenhuma culpa. O sacerdote espanhol sim reconheceu no seu interrogatório no juízo ter passado documento para os jornalistas.
Sobre a jurisdição, o Ministério Público considerou que também no caso de um estrangeiro ter cometido delito contra a segurança do Estado fora do território poderia ser julgado.
Possivelmente na audiência da quarta-feira se poderia chegar à sentença do Tribunal.
Zenit

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