quarta-feira, 12 de outubro de 2016

"Dentro da Caixinha" pré estreia hoje no Cineart

  domtotal.com
"As pessoas saem da sessão pulando e cantando, os meninos estão enlouquecidos".
Larissa Troian em entrevista com Guilherme Reis.
Larissa Troian em entrevista com Guilherme Reis.

Em homenagem ao dia das crianças nesta quarta-feira, o cineasta mineiro Guilherme Reis pré estreia seu mais recente filme “Dentro da Caixinha”. O cineasta concedeu entrevista exclusiva ao Dom Total contando um pouco sobre sua trajetória como diretor, sua parceria com seu primo também cineasta, Guilherme Reis, e as expectativas para a estreia do “Dentro da Caixinha”. Confira:

Dom total: Quando e como começou a sua paixão pelo Cinema?

Guilherme Reis: Sempre quis ser diretor, desde criança. Quando eu tinha mais ou menos 10 anos eu me mudei pra Bahia e lá eu me lembro de sempre ficar imaginando como eu faria um filme, sempre gostei de imaginar as cenas, como o diretor pensava para fazê-las. No dia que eu cheguei lá inclusive aconteceu uma coisa engraçada: a nossa TV queimou e ficou um tempo assim. Acho que isso me aproximou mais ainda do cinema, pois comecei a ver mais filme do que TV.

Dom Total: A ideia de “No Vermelho”, com direção do Marcelo Reis foi originalmente sua. De onde partiu essa ideia?

Guilherme Reis: Eu e Marcelo encontrávamos muito durante a semana, éramos primos e amigos. Um dia conversando em um restaurante o Marcelo me disse que estava pensando em algum tema dentro da mesma linha que ele já trabalhava, foi então que dei a idéia de “No Vermelho”. Só que o Marcelo colocou o filme do jeito dele. Minha idéia era escolher os atores aleatoriamente já com a câmera ligada. Ele fez uma pesquisa extensa, mapeou todos os sinais de trânsito de Belo Horizonte. Juntamos a minha ideia inicial com as pesquisas dele.

Dom Total: Como foi a trajetória do “Dentro da Caixinha” desde a ideia até sua execução?

Guilherme Reis: Eu queria fazer um musical infantil que resgatasse as cantigas de roda. Esse filme teve muitos formatos e foi evoluindo, até chegar nesse realismo fantástico de ter vários mundos dentro de várias caixas. Vem muito de observar as crianças brincando, essa coisa que criança faz de tornar qualquer objeto um brinquedo, de simbolizar as coisas, tanto que a caixinha nada mais é do que a imaginação dos meninos.

Dom Total: O filme é uma crítica à forma como as crianças atualmente se divertem, muitas limitadas a aparelhos como celular, televisão?

Guilherme Reis: Ele é uma crítica no sentido mais amplo da palavra, ele aborda e discute o tema. Não é uma critica a ponto de falar que isso está certo ou errado, até porque a cultura evolui, se transforma, o mundo hoje é diferente e vai continuar evoluindo. Não acho que está errado ou certo, ou que existe uma maneira certa ou errada.

Dom Total: E as expectativas para a estreia?

Guilherme Reis: Em todas as sessões ele encantou as pessoas, estou inclusive muito ansioso por isso. As pessoas saem da sessão pulando e cantando, os meninos estão enlouquecidos. Minha expectativa é muito boa. Levamos o filme na Cineart, passou uma semana, me chamaram pra uma reunião e a diretora da empresa falou que havia levado o filme pra casa, que os filhos dela tinham adorado, e que seria interessante distribuir. Eu acho que o filme tem uma entrada com o público e a chance é essa.

Sinopse:

Arthur, Laura e João passam férias na casa da avó, numa grande cidade. Os três irmãos se distraem com videogames e redes sociais quando, de repente, uma tempestade provoca a queda de energia. Ao ver seus netos entediados sem os passatempos eletrônicos, Neusa revira seu baú de lembranças e surpreende as crianças com o divertido universo das brincadeiras de roda.

Confira aqui as salas de pré exibição do filme!

Redação Dom Total

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