VATICANO, 02 Jan. 17 / 12:20 pm (ACI).- Depois da oração do Ângelus, o Papa Francisco expressou algumas palavras de proximidade e solidariedade às vítimas do atentado terrorista que deixou 39 mortos e 69 feridos em Istambul, no dia 1º de janeiro.
“Infelizmente, a violência foi também perpetrada nesta noite de felicitações e esperança”, disse o Santo Padre em sua condenação ao crime realizado em um local onde 800 pessoas celebravam a chegada do Ano Novo.
O ataque ocorreu na boate Reina, conhecido local da cidade turca no qual um homem abriu fogo com uma arma de longo alcance ante as pessoas que estavam ali.
O ministro do Interior da Turquia, Suleyman Soylu, explicou que estão buscando o responsável do ataque e que já identificaram 21 vítimas das quais “16 são estrangeiros, enquanto os outros cinco são cidadãos turcos”.
O Santo Padre disse se sentir entristecido por esta notícia e expressou sua “proximidade ao povo turco”. “Rezo pelas vítimas numerosas e pelos feridos e por toda a Nação em luto, e peço ao Senhor para ajudar todos os homens de boa vontade que arregaçam corajosamente as mangas para enfrentar a praga do terrorismo e esta mancha de sangue que envolve o mundo com uma sombra de medo e desânimo”.
Este atentado aconteceu uma semana depois do assassinato a tiros em Ancara do embaixador russo na Turquia por parte de um terrorista islâmico, como vingança pela intervenção das forças armadas russas na Síria na luta contra o Estado Islâmico e outros grupos jihadistas.
O Pontífice recordou também que precisamente no dia 1º de janeiro foi celebrado o Dia Mundial da Paz e deu a chave para que este ano de 2017 possa ser mais pacífico que o ano de 2016.
“O ano será bom na medida em que cada um de nós, com a ajuda de Deus, procurar fazer o bem a cada dia. Constrói-se a paz dizendo não, com os fatos, ao ódio e à violência, e dizendo sim à fraternidade e reconciliação”.
“Cinquenta anos atrás, o Beato Paulo VI iniciou a celebrar o Dia Mundial da Paz para reforçar o compromisso comum de construir um mundo pacífico e fraterno. Na mensagem deste ano, propus assumir a não vi
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