A criatura humana é mais do que nunca convidada a escutar a voz de Deus, no íntimo da consciência, num estilo de vida identificado com o Evangelho. O estigma da insensatez do mundo e da ausência de corações generosos e solidários pede coragem e desafia os cristãos. Hoje se olha para o mundo, no qual estamos inseridos, marcado por pouca iniciativa de justiça, solidariedade e paz, claro nos sinais de morte e violência de toda natureza, pelo terreno impermeável, espinhoso e de muitas pedras.
Somos chamados a semear bondade, generosidade e humildade, em meio às dificuldades. A parábola do semeador nos fala de uma terra boa e fértil - o coração humano -, na qual a semente, uma vez plantada, cresce e frutifica. Pela força da Palavra de Deus no coração dos seguidores de Jesus de Nazaré, confiemos na sua ação, longe de incoerências e contradições da vida. “Jesus nos convida hoje a nos olharmos por dentro, a agradecermos pelo nosso terreno bom e a trabalharmos os terrenos que ainda não são bons”, disse o Papa Francisco.

A exemplo do agricultor, seguro e confiante de bons resultados em uma terra boa, jamais nos esqueçamos de colocar em nossas mãos e em nossa boca o projeto de Deus, precioso tesouro de amor solidário e fraterno. Amor este que se confunde pelos bons frutos, ação com oração, como nos ensinou Madre Teresa de Calcutá: “As mãos que ajudam são mais sagradas do que os lábios que rezam”. Assim seja!
*Pároco
de Santo Afonso e vice-presidente da Previdência Sacerdotal, integra a Academia
Metropolitana de Letras de Fortaleza - geovanesaraiva@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário