John Burger | Ago 15, 2017

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Junpei Abe CC
Arquidiocese convida os habitantes a pedirem que o Espírito Santo ilumine seus líderes para promoverem a paz
Enquanto Kim Jong-Un, o ditador da Coreia do Norte, vai e volta em suas desvairadas ameaças de lançar mísseis contra a ilha de Guam, muitos moradores daquele território norte-americano em pleno Oceano Pacífico mantêm a sua confiança numa solução sensata e na intervenção de Deus: 85% dos 163 mil habitantes de Guam são católicos.
A fé remonta aos tempos em que a ilha pertencia à Espanha. Com a derrota desse país na guerra hispano-americana de 1898, Guam passou ao controle dos Estados Unidos e hoje é a base para bombardeiros equipados com armas nucleares capazes de contra-atacar a Coreia do Norte com força descomunal. Mesmo assim, na semana passada, o ditador Kim Jong-Un ameaçou “engolir a ilha em chamas” até a metade deste mês de agosto.
A arquidiocese de Agaña, que cobre toda a ilha, pediu aos moradores de Guam que “recorram a Deus nesses tempos difíceis em que a paz mundial é ameaçada. É o momento de todos nos unirmos. Se um membro da família, um colega de trabalho ou um vizinho seu estiver preocupado, dedique um tempo a conversar com ele, reze por ele e recorde-o da Providência de Nosso Senhor. Nós colocamos a nossa total confiança em nosso Deus”.
O arcebispado também pediu aos católicos que “orem para que o Espírito Santo inculque nos líderes do nosso país e de todas as nações as virtudes da sabedoria e do entendimento para promoverem a paz e não a guerra”.
Tensão verborrágica entre os líderes
Depois de obter sucesso em vários testes com mísseis de longo alcance nas últimas semanas, a Coreia do Norte elevou as preocupações mundiais em torno às chances de um conflito nuclear. A tensão cresceu junto com a guerra de palavras entre o ditador do país e o presidente americano Donald J. Trump, que prometeu “fogo e fúria como o mundo nunca viu até hoje” caso a Coreia do Norte não desistisse das suas ameaças contra os Estados Unidos. Pyongyang respondeu que os seus militares finalizariam um plano até a metade de agosto para lançar quatro mísseis de médio alcance contra Guam, causando algo como uma “histórica bola de fogo que a engoliria”.
Cerca de 13 mil militares norte-americanos e seus dependentes vivem na ilha, entre as bases Andersen, da Força Aérea, e a Base Naval de Guam. As duas bases ocupam aproximadamente um terço do território.
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