Papa diz que «não basta reformar a liturgia, mas também as mentalidades»

Agência Ecclesia 24 de Agosto de 2017, às 15:08

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Francisco acolheu participantes da 68.ª Semana Litúrgica de Itália

Cidade do Vaticano, 24 ago 2017 (Ecclesia) – O Papa encontrou-se hoje com os participantes da 68.ª Semana Litúrgica Italiana, no Vaticano, e sublinhou que a “reforma litúrgica” na Igreja Católica “é irreversível” e que tem de ser feita também ao nível das mentalidades.

“Não é suficiente reformar apenas os livros litúrgicos, a mentalidade das pessoas também tem de ser transformada”, salientou Francisco, citado pela sala de imprensa da Santa Sé.

Com esta posição, o Papa argentino quis expressar o seu desejo de que as mudanças trazidas pelo Concílio Vaticano II (1962 – 1965) não se esbatam com o tempo, mas possam ser cada vez mais implementadas “em primeiro lugar pelos ministros ordenados”, os bispos e sacerdotes, mas também por “todos quantos tomam parte na liturgia”.

E aqui recordou o papel dos leigos, das comunidades religiosas, para que mantenham aceso o fogo que norteou - há mais de 50 anos – o desejo de mudança, no sentido de uma liturgia mais viva e participada pelas pessoas.

“A Igreja só estará verdadeiramente viva, formando um só Corpo vivo com Cristo, se for portadora de vida, se for uma Igreja maternal, missionária, que vai ao encontro do próximo, empenhada em servir, sem buscar poderes mundanos que se revelam estéreis”, apontou Francisco.

JCP